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Amazon remove anúncios de vendedores que aumentam preços de álcool em gel

As empresas de comércio eletrônico tentam conter o aumento de preços dos produtos de higiene

Álcool em gel: produto teve disparada de preços (Pixabay/Divullgação/Reprodução)

Álcool em gel: produto teve disparada de preços (Pixabay/Divullgação/Reprodução)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 14 de março de 2020 às 12h53.

Última atualização em 14 de março de 2020 às 13h02.

São Paulo -- A Amazon começou a remover anúncios de vendedores que aumentaram repetidas vezes os preços de álcool em gel diante da pandemia do coronavírus (Covid-19). O preços de anúncios chegaram a subir, por exemplo, de 8 dólares para 70 dólares.

Os vendedores que não tiveram anúncios removidos foram alertados para parar o aumento de preços de álcool em gel. Caso contrário, a empresa irá bloquear essas contas.

A atitude não é só da Amazon. eBay, Walmart e outras empresas de comércio eletrônico também tentam conter o aumento de preços em face da crise global de saúde pública causada pelo Covid-19, de acordo com reportagem do jornal americano The New York Times.

Após as medidas da Amazon, os preços voltaram a cair. Além dos potes de álcool em gel, que voltaram para a casa dos 20 dólares, as máscaras faciais também tiveram aumento. Elas chegaram a custar mais de 150 dólares entre o fim de fevereiro e o começo de março, mas agora estão abaixo dos 100 dólares -- antes do coronavírus, o preço era de cerca de 70 dólares.

No Brasil, a procura online por álcool em gel também disparou nos últimos dias. Um levantamento do site e app comparador de preços Zoom mostra que o crescimento nas pesquisas pelo produto foi de 158% entre os dias 1º e 11 de março. As máscaras tiveram aumento de 37% nas pesquisas. No Google Trends, site do Google mostra tendências de pesquisas na internet, o interesse por álcool em gel é oito vezes mais do que no começo deste ano.

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