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Amazon reconhece casos de funcionários urinando em garrafas

Antes de admitir o problema em um tuíte, a empresa havia dito: "Você realmente não acredita nessa coisa de fazer xixi nas garrafas, não é? Se isso fosse verdade, ninguém trabalharia para nós"

Amazon: empresa disse que tuíte negando casos de funcionários urinando em garrafas foi um gol contra (AFP/Reprodução)

Amazon: empresa disse que tuíte negando casos de funcionários urinando em garrafas foi um gol contra (AFP/Reprodução)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 3 de abril de 2021 às 13h13.

Última atualização em 3 de abril de 2021 às 13h25.

A Amazon reconheceu e se desculpou por casos de motoristas que precisaram urinar em garrafas durante o expediente, especialmente durante a pandemia do novo coronavírus. Inicialmente, a empresa americana havia negado a informação.

"Sabemos que os motoristas podem e têm dificuldade em encontrar banheiros por causa do tráfego ou, às vezes, das rotas rurais, e esse foi especialmente o caso durante Covid, quando muitos banheiros públicos foram fechados", informou a empresa, em seu blog. O texto foi feito como uma carta-aberta para Mark Pocan, representante da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.

Antes de admitir o problema em um tuíte, a empresa havia dito: "Você realmente não acredita nessa coisa de fazer xixi nas garrafas, não é? Se isso fosse verdade, ninguém trabalharia para nós". A Amazon disse que o comentário se referia a funcionários de depósitos e centros de distribuição de produtos vendidos por meio de seu site e aplicativo para celular. A Amazon disse que negar o caso foi um "gol contra" e que "o tuíte não recebeu o devido escrutínio".

Os trabalhadores da Amazon nos Estados Unidos vêm tentando formar uma organização sindicalizada, apesar de esforços da companhia para desencorajar iniciativas como essa. Nos EUA, são mais de 800 mil colaboradores trabalhando para a empresa.

Em um caso recente, a Amazon precisou trocar seu logotipo após comparações com o bigode de Adolf Hitler.

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