A recertificação pode esticar vida útil de celulares em até quatro anos (LightRocket/Getty Images)
Na hora de alugar um smartphone, oito em cada dez brasileiros vão preferir aparelhos reformados, aponta consulta feita pela Leapfone, empresa que oferece o serviço de phone as a service no país.
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A pesquisa mostra que recertificação pode esticar vida útil de celulares em até quatro anos, e que a média de idade dos dispositivos mais utilizados no modelo de assinatura da startup é de dois anos – o aparelho mais antigo é o iPhone 11, lançado em 2019.
Ao optar pelo aparelho seminovo, o usuário encontrará um plano bem mais em conta do que a assinatura de aparelhos novos e recém-lançados ao mercado.
“Dessa forma, a pessoa tem um celular poderoso pagando menos. Além disso, a assinatura oferece garantia e proteção contra roubo, furto e danos, o que faz valer a tentativa. Afinal, o consumidor não terá risco de utilizar um produto com problemas ou defeitos como ele costuma encontrar ao comprar de pessoas físicas ou marketplaces”, explica Stephanie Peart, Head da Leapfone.
Para um aparelho reformado poder ser alugado, todos os componentes com detecção de desgaste funcional são testados e há a troca de itens estéticos, baterias, tampas e displays. Na parte funcional, segundo a Leapfone, os aparelhos devem ser aprovados pela plataforma PhoneCheck, referência mundial na área.
Depois é encaminhado para o setor de qualidade, que testará novamente as funcionalidades e avaliará a parte estética. Somente após essa etapa é que ele vai para a embalagem, incluindo acessórios, como cabo e fonte, ao pacote.
Com essa economia circular, o aparelho tem, em média, três vidas úteis de locação. Como aponta a Leapfone, os celulares devolvidos pelos usuários após a assinatura são reutilizados com essa logística circular – promovendo um uso mais consciente da tecnologia.