MacBook de 12 polegadas (Divulgação / Apple/Divulgação)
Rodrigo Loureiro
Publicado em 18 de março de 2020 às 15h44.
Última atualização em 18 de março de 2020 às 16h40.
A Apple reajustou o preço de seus computadores e tablets no mercado brasileiro. Por causa da alta valorização do dólar nas últimas semanas, a companhia da maçã resolveu subir o preço dos MacBooks e iPads vendidos no Brasil. Os valores aumentaram entre 6,2% e 38,2%.
O maior aumento foi em relação ao iMac Pro. Antes comercializado por 37.999 reais, o computador agora é vendido por 52.499 reais, alta de 38,2%. Já o MacBook Air, em seu modelo de entrada, teve aumento de somente 6,2%, passando de 9.699 para 10.299 reais, conforme reportado inicialmente pelo site MacMagazine.
Além dos computadores e tablets, a Apple também aumentou o preço cobrado para alguns acessórios, como teclados, capas para iPads e também para o Pencil. Este último, por exemplo, no modelo de segunda geração, agora custa 1.249 reais e não mais 979 reais.
Por ora não houve mudança em relação ao valor do iPhone. A tendência, porém, é que isso ocorra em breve.
Desde o começo do ano, quando estava cotada em 4,02 reais, a moeda americana já valorizou 29,1%. Na publicação desta reportagem, o dólar comercial estava cotado em 5,19 reais. Um dos motivos é a crise econômica causada pelo novo coronavírus.
Veja alguns produtos que tiveram o preço aumentado:
A EXAME tentou o contato com a Apple e com outras fabricantes de produtos eletrônicos nas últimas semanas para questionar se haveria um aumento de preço em relação aos produtos pela forte variação cambial.
Em entrevista recente, Luciano Barbosa, head das operações da Xiaomi no Brasil, afirmou que a companhia não conseguiria segurar o preço por muito tempo já que trabalha com uma margem pequena de lucro.
A Huawei não especificou se irá aumentar o preço. A empresa chinesa disse apenas que “a alta do dólar não tem impacto nos negócios da companhia”.
Procuradas, Asus e Motorola informaram que não vão se posicionar sobre o assunto. Samsung, Sony e LG não responderam aos contatos da reportagem.