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Alibaba desiste de separar unidade de nuvem, citando restrições dos EUA para chips

Companhia afirmou que a medida afeta sua capacidade de oferecer produtos e serviços e de cumprir os contratos existentes

Sede da Alibaba, em Hangzhou, na China (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Sede da Alibaba, em Hangzhou, na China (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 16 de novembro de 2023 às 18h15.

O Alibaba anunciou nesta quinta-feira, 16, que descartou seu plano de separar e listar sua divisão de computação em nuvem, citando o impacto dos controles de exportação de chips dos Estados Unidos, que entraram em vigor no final do mês passado.

As restrições "podem afetar materialmente e negativamente" a capacidade da empresa de nuvem de oferecer produtos e serviços e de cumprir os contratos existentes, disse o Alibaba, acrescentando que se concentraria no crescimento da divisão.

A empresa também informou que as restrições podem afetar os negócios de forma mais geral, limitando sua capacidade de atualizar tecnologias.

Além disso, o Alibaba suspendeu o plano de oferta pública inicial de seu braço de mercearia Freshippo, culpando as fracas condições do mercado.

Depois do anúncio, as American Depositary Receipts (ADR) da Alibaba despencaram e tinham queda de 9% em Nova York, às 15h08 (de Brasília).

A gigante do comércio eletrônico e dos serviços em nuvem planejou originalmente separar os negócios e visar uma listagem até maio de 2024. Isso fazia parte de um plano de reestruturação histórico que dividiria o gigante em seis grupos de negócios principais.

As alterações na reestruturação foram anunciadas junto ao balanço corporativo do terceiro trimestre, colocando em segundo plano o salto na receita trimestral.

De acordo com o Alibaba, a receita do trimestre encerrado em setembro aumentou 8,5% em relação ao ano anterior, chegando a US$ 30,8 bilhões.

Ela também obteve um lucro de US$ 3,8 bilhões no trimestre e disse que pagaria seus primeiros dividendos aos acionistas.

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