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Alibaba abre quinto centro de dados de computação em nuvem

Novo centro de dados atenderá companhias grandes e pequenas, instituições financeiras e outros no sul da China


	Alibaba: AliCloud teve 38 milhões de dólares em receita no trimestre encerrado em junho
 (Brent Lewin/Bloomberg)

Alibaba: AliCloud teve 38 milhões de dólares em receita no trimestre encerrado em junho (Brent Lewin/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2014 às 11h25.

Pequim - A Alibaba disse nesta sexta-feira que vai abrir um quinto centro de processamento de dados em Shenzhen para atender o serviço AliCloud, o mais recente sinal de seu crescente investimento no pequeno, mas potencialmente lucrativo negócio de computação em nuvem.

Criada em 2009, a AliCloud teve 38 milhões de dólares em receita no trimestre encerrado em junho, fatia relativamente pequena da receita total de 2,54 bilhões de dólares da Alibaba no trimestre, segundo as demonstrações financeiras apresentadas antes da iminente oferta inicial de ações em Nova York.

A AliCloud, comparada a uma versão nascente do serviço de nuvem da rival norte-americana da Alibaba, a Amazon.com Web Services (AWS), começou como parte de infraestrutura técnica interna da companhia, mas desde então foi ampliada para alugar espaço de armazenamento e processamento para pequenas e médias empresas de Internet na China, como empresas de videogames.

O novo centro de dados da AliCloud atenderá "companhias grandes e pequenas, instituições financeiras e outros terceiros no sul da China", disse a companhia em um comunicado nesta sexta-feira.

A AliCloud inaugurou recentemente seu quarto centro de dados em Hong Kong e mantém outras três instalações na China continental. Atualmente uma das áreas mais comentadas do setor da Internet, o serviço público de nuvem pode crescer para uma indústria de 100 bilhões de dólares até 2017, prevê consultoria IDC.

A AWS, que se tornou grande fonte de receita para a Amazon nos últimos quatro anos, segue líder de mercado com consumidores incluindo a Netflix, mas Microsoft e Google detem fatias significativas do mercado. 

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