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Ajustes no Galaxy Note 3 fazem resultados de benchmarks dispararem

Alterações são basicamente as mesmas feitas pela empresa no Galaxy S4; prática se tornou comum no mercado, e foi usada também por LG e HTC

galaxynote (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 16h17.

São Paulo – Lançada nesta semana nos Estados Unidos, a edição atualizada do Galaxy Note 3 começou a receber as primeiras avaliações. E, para a surpresa (ou não) de muitos, o que aconteceu com o Galaxy S4 se repetiu: a Samsung alterou linhas de código do sistema para obter melhores resultados em aplicativos de benchmark.

Rodando um Snapdragon 800 de quatro núcleos e clock de 2,26 GHz, o aparelho obteve, graças a essas mudanças, resultados muito melhores que os do LG G2 no Geekbench, por exemplo – e ambos usam o mesmo chip. Mas, como apontou o site ArsTechnica, basta ativar o recurso Stealthbench – que “camufla” o app – para ver que o desempenho é, na verdade, bem próximo do obtido pelo smartphone da LG.

A reportagem foi compartilhada no Twitter por Phil Schiller, da Apple, num ataque à rival coreana.

As modificações afetam também os programas Antutu e GFXBench, entre outros, todos devidamente nomeados nas linhas. Elas fazem com que os quatro núcleos do processador permaneçam ativos – e com as frequência acima do limite normal – enquanto os aplicativos estão rodando, rendendo marcas até 20% mais altas.

O normal é que, quando não exigidos por apps, três dos cores fiquem “desligados” para poupar energia – e até quando exigidos, fiquem em um limite de 2 GHz, mais ou menos. As linhas de código adicionadas fazem com esse limite estipulado seja até mesmo quebrado – o que, vale mencionar, não significa um overclock, já que a frequência atingida, de 2,26 GHz, está dentro das especificações do Snapdragon 800.  

Prática comum – Os ajustes nos códigos de smartphones Android não são uma exclusividade da Samsung, embora a prática tenha sido descoberta em um Galaxy S4 – Brian Klug, do site AnandTech, foi quem repercutiu a notícia na primeira vez. Segundo afirmações no Twitter dele, essas modificações se tornaram comuns, com outras empresas também fazendo isso, incluindo a LG, com o G2 – no Linpack e no Vellamo –, e a HTC, com o One. 

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