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Agentina e Cuba desenvolvem vacina para câncer de pulmão

Laboratórios de 25 países, entre eles o Brasil, México e Uruguai, estão interessados em obter a licença de fabricação


	O câncer de pulmão é um dos mais agressivos e mata 1,38 milhão de pessoas por ano no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)
 (Wikimedia Commons)

O câncer de pulmão é um dos mais agressivos e mata 1,38 milhão de pessoas por ano no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2013 às 21h06.

Buenos Aires – Cientistas e pesquisadores argentinos e cubanos desenvolveram uma vacina que ajuda a combater o câncer de pulmão. O medicamento, resultado de 18 anos de pesquisa, começa a ser comercializado na Argentina em julho. Laboratórios de 25 países, entre eles o Brasil, México e Uruguai, estão interessados em obter a licença de fabricação.

“A vacina reativa o sistema imunológico do paciente, para que ele possa criar anticorpos contra as células cancerígenas”, explicou, em entrevista a Agência Brasil, o médico Daniel Alonso, um dos pesquisadores argentinos. “Não substitui tratamentos existentes, como quimioterapia ou radioterapia. Mas contribui para aumentar a sobrevida do paciente”, disse.

Segundo Alonso, a maioria dos pacientes só descobre que tem a doença quando o câncer no pulmão está em estado avançado. Como os tumores são provocados por células do próprio organismo, que sofreram mutação, o sistema imunológico não detecta um corpo estranho e, portanto, não reage. Os médicos usam quimioterapia e radioterapia para matar as células cancerígenas, mas os dois tratamentos também destroem outros tecidos.

O câncer de pulmão é um dos mais agressivos e mata 1,38 milhão de pessoas por ano no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina foi desenvolvida por um consórcio de empresas privadas e do setor público, da Argentina e de Cuba.

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