5. Adobe (Dado Ruvic / Reuters/Reuters)
Karina Souza
Publicado em 12 de janeiro de 2021 às 21h29.
Última atualização em 12 de janeiro de 2021 às 21h31.
A Adobe vai parar de permitir que conteúdo em Flash seja reproduzido a partir desta terça-feira (12). Em um anúncio feito no início de dezembro, a companhia deu um certo cronograma do fim das atividades, tendo o dia de hoje (12) como o último em que todos os conteúdos suportados pelo Adobe Flash Player poderiam ser acessados. O software não deve ser substituído, dado que companhia não forneceu informações sobre o assunto.
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O encerramento do Flash faz sentido para a companhia e dá a vez a padrões mais novos, além de seguir a uma decisão tomada em 2017, quando Apple, Adobe, Google, Microsoft, Mozilla e Facebook concordaram em remnover o conteúdo e tecnologia Flash de seus produtos. Além disso, os principais navegadores devem remover o plug-in de suas plataformas até o fim deste mês.
“Uma vez que a Adobe não oferecerá mais suporte ao Flash Player após 31 de dezembro de 2020 e bloqueará a execução de conteúdo Flash no Flash Player a partir de 12 de janeiro de 2021, a Adobe recomenda fortemente que todos os usuários desinstalem imediatamente o Flash Player para ajudar a proteger seus sistemas.”, afirma a companhia, em comunicado.
Apesar de ter se tornado obsoleta aos 25 anos, a tecnologia teve uma importância significativa para jogos na web -- e foi até mesmo empregada no início da popularização do Youtube. Hoje, no entanto, essa importância é consideravelmente menor, sendo substituída de forma massiva pelo HTML5.
"O HTML5 é mais rápido, seguro e mais eficiente do que o Flash e funciona em desktops e dispositivos móveis. Em 2014, mais de 80% dos usuários diários de desktop visitavam sites com Flash e, em 2017, esse percentual caiu para 17%", segundo o Google.