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Acesso à internet não pode ser proibido, diz juiz britânico

Michael Jackson foi condenado em junho a três anos de trabalhos comunitários e a duras condições para evitar que cometesse delitos sexuais


	Teclado de computador: Jackson, que guardava em seu computador centenas de imagens sexuais nas quais apareciam menores, tinha sido proibido de ter acesso à internet
 (Zsuzsanna Kilian/Stock.XCHNG)

Teclado de computador: Jackson, que guardava em seu computador centenas de imagens sexuais nas quais apareciam menores, tinha sido proibido de ter acesso à internet (Zsuzsanna Kilian/Stock.XCHNG)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 19h43.

Londres - Um juiz britânico considerou nesta sexta-feira que ninguém pode ser privado do acesso à internet, após anular a sentença contra um homem proibido de ter um computador em casa por causa do risco de cometer pedofilia.

Michael Jackson, um morador de Kent (leste da Inglaterra) de 55 anos, foi condenado em junho a três anos de trabalhos comunitários e a duras condições para evitar que cometesse delitos sexuais, após ter gravado uma adolescente de 14 anos no chuveiro com um celular escondido em um vidro de xampu.

Jackson, que guardava em seu computador centenas de imagens sexuais nas quais apareciam menores, tinha sido proibido de ter acesso à internet em sua casa, ter um computador, utilizar uma câmera em público e entrar em contato com crianças no trabalho.

O processado levou o caso ao Tribunal de Apelação de Londres, onde o magistrado Andrew Collins qualificou a sentença de ''excessiva'' e a substituiu por uma ordem para permitir à Polícia ter acesso a seu histórico de internet, segundo informa o site do jornal ''Daily Telegraph''.

''A sentença era completamente excessiva. Hoje em dia é totalmente irracional proibir alguém de ter acesso à internet a partir de casa'', assinalou Collins.

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