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Acesso à Internet cresce no Brasil, mas PC perde relevância

A quantidade de brasileiros com 10 anos ou mais que acessam a Internet cresceu 7,1% no comparativo anual

Smartphones: a proporção de usuários aumentou 7,5% entre a população feminina (Divulgação)

Smartphones: a proporção de usuários aumentou 7,5% entre a população feminina (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2016 às 17h53.

Última atualização em 29 de novembro de 2016 às 18h35.

A quantidade de brasileiros com 10 anos ou mais que acessam a Internet cresceu 7,1% no comparativo anual e totalizou 102,1 milhões de pessoas em 2015, de acordo com a pesquisa nacional por amostra de domicílios (Pnad 2015) divulgada nesta sexta-feira, 25, pelo IBGE.

Dessa forma, a proporção de usuários em relação à população total aumentou 3,1 pontos percentuais (p.p.), ficando em 57,5% no período.

As faixas etárias com maior proporção de usuários são as de pessoas entre 15 e 17 anos (82%) e de 18 a 19 anos (82,9%). Mas houve maior crescimento nos grupos de 40 a 49 anos (3,9 p.p., passando a 55,3% em 2015) e de 50 anos ou mais (3,5 p.p., ficando em 27,8%).

A proporção de usuárias aumentou 7,5% entre a população feminina, ficando em 58%. Há menos homens usuários: 56,8%, embora tenha sido avanço de 6,6%.

O Pnad indica que o avanço na população que acessa a Internet não foi por computador, mas por dispositivos móveis. Em um ano, 2,5 milhões de pessoas passaram a contar com celular (aumento de 1,8%), totalizando 139,1 milhões, ou 78,3% da população.

A faixa etária com maior penetração é de 25 a 29 anos (89,8%). Todos os grupos tiveram proporção acima de 80%, exceto de crianças entre 10 e 14 anos (54,1%).

Há mais mulheres usando celular também: 78,9%, contra 77,6% entre homens. Não foi divulgado a penetração de acesso à Internet por smartphones, entretanto.

Em contrapartida, o total de domicílios com computador caiu 3,4% em 2015 comparado ao ano anterior, totalizando agora 31,4 milhões, ou 46,2% do total brasileiro.

Desses, 27,5 milhões tinham acesso à Internet, ou 40,5% – redução de 1,6 ponto percentual em relação a 2014. O IBGE afirma que foi a primeira vez que houve redução nesses dois índices desde o início do Pnad.

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