Tecnologia

Accenture investe US$ 3 bi para acelerar ida das empresas para a nuvem

Projeto planeja usar serviços e consultoria da empresa para ajudar outras companhias a migrar para a nuvem. Segmento cresceu durante pandemia

Data center: Accenture investe em projeto para acelerar transformação digital de empresas (Germano Lüders/Exame)

Data center: Accenture investe em projeto para acelerar transformação digital de empresas (Germano Lüders/Exame)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 24 de setembro de 2020 às 19h11.

Última atualização em 24 de setembro de 2020 às 19h29.

A Accenture está apostando que a computação em nuvem reserva muito para as companhias. A empresa, especializada em consultoria e fornecimento de serviços tecnológicos, anunciou um investimento de 3 bilhões de dólares para formação do projeto Accenture Cloud First, que pretende dar suporte para que clientes da consultoria acelerem a adoção de plataformas em nuvem e, consequentemente, sua transformação digital.

De acordo com a empresa, o valor será investido no decorrer de três anos e será usado para aprimorar modelos e soluções de dados, inteligência artificial em nuvem, automação, recursos e aplicações. O projeto Accenture Cloud First envolve parcerias, serviços e profissionais para permitir que as organizações migrem para a nuvem com maior velocidade e obtenham maior valor para todas as partes interessadas neste momento crítico.

O momento é propício, já que a pandemia de covid-19 acelerou a adoção de tecnologia pelas empresas, incluindo a computação em nuvem. De acordo com uma pesquisa divulgada pela consultoria Gartner, enquanto os gastos com tecnologia da informação devem cair 8% no mundo em 2020, o mercado de nuvem deverá crescer 19%. Esse mercado, inclusive, propicial várias empresas o trabalho remoto e o pleno funcionamento com vários dos trabalhadores em casa.

“A covid-19 criou um novo ponto de inflexão que exige que cada empresa acelere dramaticamente a mudança para a nuvem como base para a transformação digital para construir resiliência, novas experiências e produtos, confiança, velocidade e redução estrutural de custos exigidos pela atual crise social, econômica e de saúde — e isso exige um futuro melhor para todos”, afirmou, em nota, Julie Sweet, presidente da Accenture.

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(Arte/Exame)

 

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