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1. Phyllomedusa distincta
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1/12 (Octavio Campos Salles)
Endêmica do Brasil, a espécie de perereca Phyllomedusa distincta aparece na região Sudeste, especialmente entre o estado de São Paulo e o Rio Grande do Sul. Apesar de ser uma espécie muito comum, a população está diminuindo, aponta a IUCN.
O anfíbio é, geralmente, encontrado em arbustos próximos de áreas com água em florestas úmidas primárias e secundárias.
Na foto, a perereca está sobre uma flor de helicônia (Heliconia velloziana).
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2. Pica-pau-de-cabeça-amarela
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2/12 (Octavio Campos Salles)
Este aqui é famoso: o pica-pau-de-cabeça-amarela (Celeus flavescens) também é conhecido como pica-pau-amarelo. Lembrou da série de livros de Monteiro Lobato?
A característica mais marcante da espécie é o vistoso topete amarelo. É uma ave pequena, de até 30 centímetros, com cabeça e face amarelas. Os machos ainda têm uma faixa vermelha no rosto.
Insetos - além de suas larvas e ovos -, frutas e bagas compõem sua alimentação.
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3. Gavião-de-penacho
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3/12 (Octavio Campos Salles)
O voo imponente do gavião-de-penacho (Spizaetus ornatus) está em risco. O apacamim, como também é conhecido, é um predador de topo do reino animal e é considerado pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) como espécie quase ameaçada.
Sua alimentação é composta por várias espécies de aves - tais como araras, papagaios, maitacas, tucanos, macucus e pombas -, mamíferos - entre eles, gambás, quatis e porcos-espinho - e répteis, como grandes lagartos.
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4. Sapo-de-chifre
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4/12 (Octavio Campos Salles)
Não é à toa que ele se chama sapo-de-chifre (Proceratophrys boiei). O par de apêndices cutâneos acima dos olhos é uma característica distintiva dessa espécie endêmica no Brasil, com população estável.
Apesar de ter aspecto de sapo, o animal é, na verdade, uma rã. Sua alimentação é baseada em besouros e grilos, mas também pode incluir outros anuros.
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5. Jararacuçu
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5/12 (Octavio Campos Salles)
A Jararacuçu (Bothrops jararacussu) é uma das maiores responsáveis por acidentes envolvendo pessoas picadas por cobras. Também conhecida como surucucu, a víbora venenosa pode medir até 2 metros de comprimento - e tem capacidade de dar um bote com a distância dela mesma.
Pequenos roedores e aves são o cardápio predileto das jararacuçus adultas. Já as jovens se alimentam de pequenos anfíbios, minhocas e alguns insetos.
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6. Muriqui-do-sul
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6/12 (Octavio Campos Salles)
O maior macaco da América do Sul está ameaçado. Também conhecido como muriqui-do-sul, o mono-carvoeiro ( Brachyteles arachnoides) foi listado pela IUCN como espécie ameaçada de extinção devido, principalmente, à caça.
Existem menos de 1.300 indivíduos no mundo e estima-se que haja um declínio de 20% da população até 2050, por conta da perda de habitat.
Dócil, vive em pequenos grupos e alimenta-se de folhas, frutas e flores. O primata também é candidato à mascote das Olimpíadas de 2016.
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7. Encyclia bulbosa
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7/12 (Octavio Campos Salles)
Certamente, você já viu mais de uma espécie de orquídea, já que a família dessas plantas é uma das maiores existentes. Elas apresentam formas, cores e tamanhos variados, e estão presentes em todos os continentes, exceto na Antártida.
Mas, provavelmente, esta espécie da foto, a Encyclia bulbosa, você nunca viu. Isso porque é uma planta que vive em áreas úmidas de montanha, no Sul e no Sudeste do Brasil. Floresce em outubro, e é perfumada.
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8. Araponga
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8/12 (Octavio Campos Salles)
O canto é alto e estridente. Parece até o som da batida de um martelo em uma bigorna. É assim que é descrito o grito da araponga (Procnias nudicollis), também conhecida como "a voz da Mata Atlântica".
Na foto, Octavio Campos Salles registrou um macho, já que são brancos, com a garganta e os lados da cabeça esverdeados, enquanto as fêmeas são totalmente esverdeadas.
Considerada vulnerável pela IUCN, a espécie é muito perseguida pelo tráfico de aves.
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9. Jatobá
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9/12 (Octavio Campos Salles)
O jatobá (Hymenaea courbaril) é um gigante da floresta. Pode medir entre 30 e 45 metros de altura e o tronco pode chegar a dois metros de diâmetro.
No Brasil, ocorre da região Norte até a Sudeste e é encontrada em altitudes de até 900 metros acima do nível do mar.
Segundo Magno Branco, doutor em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos, o jatobá é uma das árvores que mais retira CO2 da natureza, assim como a figueira e o jequitibá.
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10. Araçari-poca
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10/12 (Octavio Campos Salles)
O fotógrafo conseguiu retratar uma fêmea de araçari-poca (Selenidera maculirostris) enquanto se alimenta dos coquinhos do palmito-juçara (Euterpe edulis), palmeira ameaçada de extinção.
Enquanto fêmeas da espécie possuem penas marrons, machos têm cabeça, garganta e peito pretos. O bico dos dois apresenta manchas visíveis.
A pequena ave - que mede pouco mais de 30 centímetros de comprimento e pesa, aproximadamente, 170 gramas - se alimenta de frutos, brotos e insetos.
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11. Cachoeira do Ouro Fino
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11/12 (Octavio Campos Salles)
Cercada de mata primária, a bela Cachoeira do Ouro Fino fica dentro do Parque do Zizo, em Tapiraí/SP. A Reserva Natural protege 300 hectares de floresta no alto da Serra de Paranapiacaba.
A Mata Atlântica do parque se encontra em avançado estado de conservação, sem espécies introduzidas.
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12. Tangarás
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12/12 (Octavio Campos Salles)
Este registro de Salles revela tangarás (Chiroxiphia caudata) em display reprodutivo.
Também conhecido como tangará-dançarino, graças à "dança" de exibição que os machos fazem para as fêmeas. Eles se enfileiram em um galho e, um de cada vez, realizam acrobacias.
Enquanto machos têm plumagem azul-celeste, cauda preta e coroa vermelha vibrante, fêmeas são verde-escuras, com cauda mais longa que a dos machos. Machos jovens possuem coloração verde-oliva, mas se diferem das fêmeas pela coroa vermelha na cabeça.