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A 1 dólar por viagem, app de bikes pode ser próximo Uber

Bicicletas são desbloqueadas via aplicativo e podem ser deixadas em qualquer lugar

Bicicletas: compartilhamento pode ser feito por app (Reprodução/Thinkstock)

Bicicletas: compartilhamento pode ser feito por app (Reprodução/Thinkstock)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 16 de outubro de 2017 às 12h00.

Última atualização em 16 de outubro de 2017 às 20h40.

São Paulo – Apps que conectam pessoas a bicicletas em diversos pontos em uma cidade atraem a atenção de investidores em países como Estados Unidos e China. Esse é o caso da LimeBike, que já captou 50 milhões de dólares de financiamento em dez meses de operação. Cada viagem, nos 20 locais onde seu aplicativo funciona, custa 1 dólar.

As bicicletas têm uma tecnologia que permite o desbloqueio automático mediante o pagamento do usuário no app. Por isso, não é preciso haver um posto de devolução de bikes, basta deixá-las em qualquer ponto da cidade. Essa abordagem permite uma expansão rápida, basta deixar as bicicletas em diversos locais em um município e ligar o aplicativo–ainda que cidades como São Paulo discutam a regulação do compartilhamento.

Como informa a Wired, o compartilhamento de bicicletas explodiu na China do dia para a noite graças ao grande fluxo de investimentos dirigido aos aplicativos desse segmento. A Mobike, fundada há dois anos, é avaliada em 3 bilhões de dólares e já opera nos Estados Unidos, assim como sua rival Ofo.

Ainda que as empresas precisem repor as bicicletas roubadas, não é preciso pagar motoristas, como no Uber ou no Cabify. Reparos, claro, também entram na conta.

No Brasil, por enquanto, temos aplicativos como o do Bike Sampa, do Itaú (operado pela tembici), e o Bikxi, que oferece caronas em bikes elétricas de dois lugares.

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