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95% de novos clientes de TV por assinatura são classe C ou D

Hoje, clientes das classes C e D representam juntos 66% dos assinantes de TV por assinatura


	O estudo projeta que em cinco anos, a classe média vai alcançar a penetração de TV por assinatura da classe alta, com um mercado potencial de 14,2 milhões de novos municípios
 (Getty Images)

O estudo projeta que em cinco anos, a classe média vai alcançar a penetração de TV por assinatura da classe alta, com um mercado potencial de 14,2 milhões de novos municípios (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2013 às 09h56.

Renato Meirelles, sócio-diretor do Instituto Data Popular, apresentou uma pesquisa sobre os hábitos do usuário de TV por assinatura da classe C durante o Congresso da NeoTV na manhã desta terça-feira, 23.

O estudo encomendado pela associação aponta que, atualmente, 29% dos assinantes de serviço de TV por assinatura são “entrantes” e que a cada 100 novos clientes de TV por assinatura, 95 pertencem às classes C e D.

Entre os novos clientes, 79% contrataram o serviço a menos de dois anos. Hoje, juntos, clientes das classes C e D representam 66% dos assinantes de TV por assinatura.

Meirelles convidou a indústria de TV por assinatura a prestar atenção nestes gargalos. No interior do Brasil, por exemplo, apenas 23% da classe média possui TV por assinatura.

O estudo projeta que em cinco anos, a classe média vai alcançar a penetração de TV por assinatura da classe alta, com um mercado potencial de 14,2 milhões de novos municípios.

A pesquisa mostrou ainda alguns hábitos de consumo e preferências de conteúdo. Apenas 18% dos entrevistados pararam de assistir TV aberta após contratar TV por assinatura. Na televisão paga, os conteúdos mais procurados são séries e filmes (73%), notícias (57%), esporte (53%) e infantil (35%). Entre os entrevistados, 78% têm aparelho de televisão de tubo e 45% já têm televisores de tela fina.

Internet

“É preciso entender a lógica de investimento da classe C”, observou Meirelles. “O consumo é satisfação, oportunidade, pertencimento. É esquecer o passado de restrição, tangibilizar a conquista. É antes de tudo um investimento. É diferente de consumismo”. Ele destacou durante a apresentação a importância também de desviar um pouco o olhar dos grandes centros. “O interior do País consome R$ 1,5 trilhão. Se fosse um país, 11º país em população e o 15º maior país em consumo” .

Além da TV por assinatura, a pesquisa trouxe alguns dados sobre o consumo de Internet. Hoje, 51% dos internautas brasileiros são da classe C e 43% possuem conexão wifi. A casa é o principal local de acesso (72%), seguido por lan house (21%) e trabalho (20%). Entre os hábitos de navegação, 51% procuram informação antes de comprar produto ou serviço e 22% buscam informações sobre programação de televisão.

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