9 coisas que sabemos sobre o iWatch, o relógio da Apple
O iWatch, o relógio inteligente da Apple, deve ser revelado nesta terça-feira junto com o iPhone 6. Confira o que sabemos e o que não sabemos sobre ele
iWatch (Pavel Simeonov)
Maurício Grego
Publicado em 8 de setembro de 2014 às 15h17.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h03.
São Paulo -- A Apple tem guardado segredo sobre o iWatch. Nenhuma foto dele vazou na internet até agora (as imagens que ilustram esta reportagem foram criadas por ilustradores). Mas as contratações da empresa e suas encomendas a fornecedores dão pistas sobre como será o relógio. Ele deve ser revelado nesta terça-feira, num evento que começa às 14h (horário de Brasília), com cobertura ao vivo de EXAME.com. Confira o que já sabemos e o que ainda não sabemos.
Ming-Chi Kuo, o bem informado analista de mercado da KGI Securities, diz que a Apple vai apresentar dois modelos do iWatch – um com tela de 1,3 e outro de 1,5 polegada. É possível que um dos modelos seja dirigido ao público masculino e, o outro, às mulheres.
Ming-Chi Kuo, da KGI Securities, afirma que o iWatch será retangular, contrariando rumores anteriores de que seria redondo. Imagens publicadas nesta semana no site Reddit parecem confirmar que o Kuo diz. Elas mostram desenhos e uma foto do que seria a tampa traseria (vazada para permitir o encaixe de sensores) do iWatch. A peça na foto é, de fato, retangular.
A Apple já distribuiu, a alguns parceiros importantes, kits de desenvolvimento de aplicativos para o iWatch, diz o site 9to5Mac. Um deles seria o Facebook. Assim, o relógio deve estrear já com um apps para acesso à rede social e a outros serviços.
Funções relacionadas com saúde devem ser um ponto forte do iWatch. A Apple contratou profissionais como Roy Raymann, especialista em sono, para trabalhar no projeto. O sistema iOS 8 já inclui funções de saúde (nesta imagem). E o Wall Street Journal afirma que o iWatch terá mais de dez sensores para monitorar desde os batimentos cardíacos até o nível de hidratação do usuário.
Como o iPhone 6, o iWatch terá conexão sem fio NFC, que deverá ser usada para pagamentos, afirma o Wall Street Journal. Com o NFC, bastará aproximar o relógio de um terminal para pagar uma compra (como acontece com o relógio Watch2Pay desta foto). O mesmo processo vai permitir iniciar uma conexão Bluetooth apenas aproximando um iWatch de um iPhone, por exemplo.
A Apple vai fazer o que puder para vender o iWatch como um objeto de moda. A empresa até contratou executivos como Patrick Pruniaux, que foi vice-presidente da fabricante suíça de relógios Tag Heuer. Há bons motivos para isso. Um estudo da Beecham Research indica que a indústria de dispositivos digitais vestíveis pode faturar três vezes mais se conseguir transformá-los em objetos da moda.
A analista de mercado Katy Huberty, do Morgan Stanley, estima que o iWatch vai ser vendido por 300 dólares nos Estados Unidos. Mas há quem fale em 400 dólares e até numa variante de luxo com preço de 1.000 dólares. De qualquer modo, os americanos pagam 200 dólares por um iPhone 5s básico subsidiado e 650 dólares por um desbloqueado. Assim, parece pouco provável que um iWatch básico custe mais de 400 dólares nos Estados Unidos.
Katy Huberty, do Morgan Stanley, calcula que a Apple vai vender entre 30 e 60 milhões de unidades nos primeiros 12 meses. Isso é muito. As vendas mundiais de dispositivos vestíveis no primeiro trimestre deste ano somaram menos de 3 milhões de unidades, segundo um estudo da ABI Research. Ou seja, a Apple estaria planejando vender mais do que todas as concorrentes somadas conseguiram até agora.
Espera-se que a Apple apresente o iWatch nesta terça-feira. Mas o relógio só deve começar a ser vendido no final do ano, ou, talvez, em 2015. Anunciar um produto com tanta antecedência é uma ação incomum na indústria de tecnologia. Mas a Apple não tem nada a perder. Ela não possui nenhum produto que possa ter as vendas prejudicadas pelo anúncio antecipado.
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