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1. Testes
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1/9 (Ian Waldie/Getty Images)
Para curtir um
som em casa ou mesmo se concentrar no trabalho, um bom fone de ouvido deve oferecer duas coisas: som de qualidade e conforto. Normalmente, é raro encontrar um produto que ofereça as duas características a um preço acessível. Pensando em quem não dispensa uma boa música e já cansou dos pequenos fones, o
INFOlab separou modelos testados nos últimos meses que concentram boas notas e boas conchas.
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2. HDP DJ-Pro - Nota 8,4
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2/9 (Divulgação)
O HDP DJ-Pro M1001 pode não ser o melhor ou sequer o maior fone de ouvido do mercado, mas muitas de suas facetas merecem o adjetivo hercúleo. Em primeiro lugar, ele obviamente não é um fone pequeno, embora o design visualmente limpo o torne conspicuamente discreto quando comparado ao resto da categoria de fones de concha. Em segundo lugar, ele contém um dos maiores drivers de fone de ouvido que já passaram pelo INFOlab. Trata-se de um disco de 50 mm que inunda toda a extensão dos ouvidos com som. É difícil encontrar um fone de driver maior dentro do mercado de consumo comum. Era de se esperar que um driver tão grande acabasse por produzir graves pesados o bastante para esmagar os outros tons. Contudo, na prática o Dj-Pro é muito equilibrado na reprodução dos sons: graves, médios e agudos são tratados com igualdade. De certa forma esse fone pode ser considerado um canivete suíço no que concerne gêneros musicais. Ele não é excepcional ao tocar rock, pop, techno ou música erudita, mas faz justiça a todos esses gêneros. Por outro lado, games e filmes se encontram um pouco fora do escopo do Dj-Pro. Esse tipo de mídia costuma exigir um nível de detalhamento e imersão que não é alcançado completamente pela Hercules. É difícil apontar defeitos sonoros em fones desse nível, mas o nível de detalhamento parece ser o elo fraco da corrente no caso do Dj-Pro.
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3. Nokia Purity HD - Nota 8,3
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3/9 (Rafael Evangelista e Cauã Taborda)
Com um design interessante, a Monster lançou seu fone Purity HD no Brasil em parceria com a Nokia. Desenvolvido para os aparelhos Lumia, esse acessório de 549 reais tem qualidade acima da média, torna o transporte fácil e tem bom isolamento. O fone é acompanhado de dois cabos, ambos com 1,23 m de comprimento e com conexões P2 em suas pontas. Uma delas, a com duas trilhas, é conectada à concha esquerda, a outra, com três trilhas deve ser plugada no player, smartphone ou qualquer outra fonte de áudio. Um dos cabos traz um controle para volume, botão para iniciar ou pausar a música e atender ligações, além do microfone, é claro. O segundo cabo também conta com microfone, mas não há nenhum controle. Os dois possuem fio chato (flat), que é mais leve em comparação aos cabos tradicionais.
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4. Razr Electra - Nota 7,8
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4/9 (Rafael Evangelista)
Quando analisamos o áudio do Electra de mais maneira mais profunda, notamos algumas falhas apesar da excelente qualidade de som geral. Como mencionamos acima, os sons de baixa frequência têm primazia nos alto-falantes desse fone, que relega os médios e os agudos ao segundo plano. Em outras palavras, rocks dominados por um baixo e uma bateria pesados sacodem quem quer que esteja equipado com o Electra, mas músicas nas quais outros tons predominam, como um concerto para violinos, não soam tão bem. No final das contas a qualidade de áudio é excelente para a maioria das pessoas, mas os audiófilos mais exigentes provavelmente sentirão falta de um som mais equilibrado. Quando o som está no máximo, os graves se tornam tão fortes que o som distorce um pouco. De qualquer maneira, ninguém que preze pela própria audição vai se arriscar o volume máximo de um fone tão potente. Nem há motivo para deixar volume muito alto: o isolamento de som do Electra é excelente. Não se trata de um sistema de isolamento ativo, mas o material utilizado para cobrir as conchas é denso o suficiente para barrar a maioria dos sons externos. Em contrapartida, a haste que liga as conchas é um tanto rígida, o que auxilia o isolamento, mas torna o fone desconfortável depois de algum tempo de uso.
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5. Sirus CM Storm - Nota 7,8
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5/9 (Rafael Evangelista)
O fone de ouvido CM Storm Sirus é feito para gamers. Com som 5.1 garantido por quatro alto falantes, o jogador tem a sensação de imersão no ambiente do jogo. Isso, é claro, não o inviabiliza para outros usos. É possível conectar o Sirus de duas formas a um computador: com dois cabos USB ou combinando USB e P2. Pela primeira combinação, um dos USB funciona como alimentação. Também fica conectado o controlador de volume que acompanha o produto. Com ele, dá para ligar ou desligar o microfone e ajustar os volumes de cada um dos canais; uma vantagem prática disso é, por exemplo, no caso de jogos tipo FPS ser possível abaixar o volume dos tiros e aumentar o dos passos dos inimigos. Pela combinação com P2, os cinco conectores são responsáveis por garantir o som 5.1 e não há a opção do controlador de volume, mas pode ser controlado pelo software que acompanha o produto. Por ter uma P2, é possível utilizar o fone também em celulares e MP3 players, mas não é muito cômodo ficar com vários fios pendurados sem uso.
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6. Steelseries Diablo III - Nota 7,7
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6/9 (Cauã Taborda)
O headset do game Diablo III enche os olhos até de quem não é fã do jogo: imponente e com detalhes que chamam a atenção no visual, ele é um acessório muito bonito. Mas deixa a desejar, e muito, na performance. Ele é todo em preto e vermelho, com detalhes de leds que pulsam em vermelho, mas é possível programar outro padrão através do software SteelSeries Engine. O programa é usado para configurar o fone tanto na parte visual quanto na sonora, com um equalizador manual para ajustes de frequência. Não vem com pré-definidos, mas é possível salvar profiles criados pelo usuário. Com uma tira que ajusta sozinha ao topo da cabeça, não dá para acertar a altura como quiser. Em alguns headsets, o resultado disso é a acomodação perfeita do acessório à cabeça de quem usa; não é o caso deste. A impressão que dá é que os fones puxam a tira de ajuste para baixo, fazendo com que o encaixe não seja perfeito, apesar de não serem pesados e terem a almofada bem macia.
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7. CitiScape Downtown - Nota 7,7
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7/9 (Rafael Evangelista)
Fones em forma de concha tradicionalmente levam vantagem sobre outros formatos em vários aspectos, como qualidade de som, isolamento e durabilidade. Mas há um ponto que os fones com conchas ignoram com frequência: o conforto. Por melhores que sejam, aqueles headsets que parecem ter saído da cabine de um avião não são, em geral, confortáveis o suficiente para serem utilizados por horas a fio. Este não é o caso do CitiScape SHL5605BK. Acolchoado e coberto por um material que imita o couro, esse fone da Philips é um dos mais confortáveis que já tivemos o prazer de experimentar. Embora a qualidade de áudio do CitiScape não se compare com a dos fones mais avançados, ela definitivamente está acima da média.Se a qualidade de áudio não é melhor, o motivo está, em parte, no revestimento acolchoado que elogiamos acima. As almofadas são confortáveis, mas abafam um pouco o som. A despeito dessa limitação, ouvir música no CitiScape é uma experiência muito agradável, perfeitamente compatível com o preço do fone. Se quisermos ser mais críticos, podemos apontar que falta definição aos sons graves. Músicas nas quais o grave é mais pesado, como em boa parte dos rocks e em alguns tipos de rap, são ligeiramente prejudicados por essa peculiaridade. Não que falte potência aos sons de baixa frequência do CitiScape: o driver de 40 mm garante graves intensos, mas não atinge o nível ótimo de detalhamento. Do outro lado do espectro, os agudos se mostram especialmente estáveis, mesmo quando o volume está no máximo. De qualquer modo, os tons do fone são bem balanceados no geral, o que impede que um instrumento obscureça os outros.
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8. Revolution Midnight - Nota 7,5
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8/9 (Rafael Evangelista)
Prático para ser carregado na mochila e compatível com os comandos do iPhone, o Revolution Midnight é um fone com seus altos e baixos. Com um design que aparenta resistência, a haste metálica é revestida por um tecido branco e preto e possui conexão dobrável com as conchas. Mesmo acolchoadas, as conchas oferecem desconforto no uso prolongado, principalmente pelo fato de não envolverem completamente as orelhas. Outro agravante é a pressão exercida pela haste. Por ser muito forte, ela traz isolamento acompanhado de dores pontuais. O cabo tem 1,3 m de comprimento e traz um conector P2 de 4 pinos em sua ponta. Na junção dos cabos que saem de cada concha há um controle com um único botão e um microfone embutido. Como dito na avaliação do editor Airton Lopes, a qualidade geral dessa peça da House of Marley é mediana. A sensação de som abafado e falta de detalhe se deve principalmente pelos agudos. Sem força, eles são anulados pelos tons graves. Mas, antes de maldizer os integrantes da família Marley por terem associado seu nome a um fone ruim, tenha em mente que sua qualidade é superior à maioria dos fones de ouvido intra-auriculares e outros modelos intermediários.
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9. Agora veja os lançamentos em tecnologia
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9/9 (Dell)