Predator, o drone de combate (Divulgação)
Maurício Grego
Publicado em 24 de novembro de 2011 às 11h11.
São Paulo — Na semana passada, circulou a notícia de que pelo menos 15 rebeldes haviam sido mortos no Paquistão por mísseis americanos. O detalhe é que os mísseis foram disparados por aviões sem piloto, os drones. Também conhecidos pela sigla VANT (veículo aéreo não tripulado) e pela sua equivalente em inglês, UAV (unmanned aerial vehicle), os drones tendem a se tornar cada vez mais numerosos no céu.
Como armas de guerra, os aviões-robô têm a vantagem de não colocar em risco vidas do país que ataca – os únicos em risco são os inimigos. Na meteorologia, eles podem substituir os balões tradicionalmente usados para coleta de dados. Na pesquisa científica, podem carregar uma variedade de sensores e câmeras e obter informações do alto. E também são úteis para vigilância policial.
Muitos drones podem voar de forma autônoma orientando-se pelo GPS e identificar alvos pela imagem das câmeras. Mas aqueles que transportam armas normalmente são pilotados por controle remoto. Assim, quem aperta o gatilho é um ser humano. Mas, se o contato com a base se perder, o avião pode retornar sozinho. Confira, nas próximas páginas, sete aeronaves sem piloto que circulam por aí.