Internet das coisas: para Amon, o smartphone está revolucionando a plataforma (Foto/Thinkstock)
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2015 às 15h07.
São Paulo – Se cada geração de redes móveis tem um desafio, a questão para o 5G não é mais a banda larga. Essa é a opinião de Cristiano Amon, vice-presidente da Qualcomm.
“O propósito da 5G é levar conexão para serviços e dispositivos que não estão na rede móvel”, diz o executivo. Segundo ele, 99% dos usuários e das empresas confiam na rede Wi-Fi. “O 5G vai permitir o mesmo nível de confiabilidade do sistema wireless. Ele será o principal meio de comunicação entre máquinas, coisas e pessoas.”
Além de ser mais confiável, a rede 5G (junto com a 4G) será uma das plataformas que ajudarão a popularizar a internet das coisas. “A 4G foi a internet que criou essa popularização do smartphone, pois a sua velocidade e o seu desempenho de banda larga permitiram que informações fossem acessadas da nuvem”, explica o executivo.
Essencial para o funcionamento da internet das coisas, a nuvem necessita de uma banda larga veloz. Segundo o executivo, o objetivo do 4G sempre foi chegar a uma velocidade que, atualmente, é só vista na fibra ótica. “O 4G tem o papel de trazer cada vez mais agregar frequências diferentes. Antes, a 3G tinha 3 bandas, agora a 4G já tem mais de 40 bandas.”
As gerações de dados em telecom, geralmente, mudam a cada dez anos. A expectativa é que os primeiros usos comerciais de redes 5G apareçam mais ou menos em 2020.