Tecnologia

4K precisa de modelo que remunere investimento em rede

A indústria fabricante concorda que, sem uma base mínima instalada, não há sentido criar e distrbuir conteúdos em Ultra HD

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 18h52.

Las Vegas - O 4K é a grande promessa para a mídia eletrônica. A adoção em massa da tecnologia, no entanto, enfrenta agora o dilema do ovo e da galinha.

A indústria fabricante sabe que a oferta de conteúdo é fundamental para massificar a tecnologia, mas também concorda que sem uma base mínima instalada, não há sentido criar e distrbuir conteúdos em Ultra HD.

"Claramente, para consumir Ultra HDTV, você começa por uma tela", disse John Taylor, da LG, em um painel sobre o futuro da TV durante o NAB Show, que acontece esta semana em Las Vegas.

Para o produtor e distribuidor de conteúdo, falta um bom modelo de monetização que justifique o investimento.

Vale destacar, o 4K tem uma definição quatro vezes maior que a HDTV, com muito mais profundidade de cor, o que exige um investimento gigantesco em redes, pelo menos até que os encoders disponíveis no mercado tenham capacidade de condensar essa informação toda na mesma largura de banda usada pelo conteúdo em HD.

Esse investimento começa nas redes internas das estruturas de produção e finalização de conteúdo, e vai até as redes de distribuição, seja Internet, cabo, satélite ou mesmo TV aberta pelo ar. "A questão é o modelo de negócios. Nós temos que ter certeza que há uma possibilidade de retorno antes de fazer o investimento", explicou Vince Roberts, da Disney ABC TV Group.

Consumidor

Além da oferta de equipamentos e de conteúdo, o consumidor precisa ainda ser informado sobre a nova tecnologia. Uma pesquisa da CEA (Consumer Electronics Association), aponta que 30% das pessoas que nunca assistiram conteúdo em 4K estão interessados em comprar uma TV com esta tecnologia.

O número sobe para 70% quando a amostra é de pessoas que já tiveram contato com conteúdo em 4K. "As pessoas dizem que a qualidade de imagem não é tão importante e que o HD já é o suficiente, até assistirem Ultra HD", disse Brian Marwalter, da CEA.

Acompanhe tudo sobre:Investimentos de empresasTela VivaTelecomunicaçõesTelevisãoTVTV 4K

Mais de Tecnologia

Conheça a Lark: a nova aposta da ByteDance para produtividade no Brasil

O homem mais rico da Ásia anuncia planos para robôs humanoides em 2025

Gigante do TikTok, ByteDance atinge valor de US$ 300 bilhões, diz WSJ

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok