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40% das vítimas de fraude online não são reembolsadas

Número foi medido pela empresa de segurança Kaspersky; porcentagem é quase igual a dos que são reembolsados devidamente

dinheiro (las - initially / Flickr)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 17h24.

Quem é roubado em fraudes virtuais nem sempre recupera o dinheiro, e é justamente isso que aponta a Pesquisa de Segurança de Risco do Consumidor. Realizado pela B2B Internacional e pela empresa de segurança Kaspersky, o estudo mostra que 41% dos consumidores que foram vítimas de crimes na web não recebem o valor de volta.

A ideia da análise é mostrar que nem sempre a teoria se concretiza – se cibercriminosos furtarem o dinheiro de uma transação feita pela web, o valor deveria reembolsado pelo banco ou ao menos voltar ao bolso do cliente por uma ação judicial. No entanto, só 45% das vítimas são devidamente compensadas. Uma parcela de 14% delas recebe apenas parte do dinheiro de volta, enquanto os outros 41% são “deixados de lado”.

Dos usuários analisados pelas duas companhias, 33% relataram que a verba despareceu em meio a um pagamento eletrônico. Outros 17% afirmam que o mesmo aconteceu durante o uso de online banking, enquanto mais 13% das vítimas eram clientes de lojas online.

Nestes últimos dois casos, no entanto, é um pouco menos improvável que o dinheiro perdido seja ao menos parcialmente ressarcido – 15% dos clientes de bancos receberam o valor de volta, contra 12% dos usuários de sistemas de pagamentos eletrônicos.

(Des)confiança – Mesmo com os riscos, ainda são cerca de 42% os consultados  que acreditam que é o banco o responsável por garantir a segurança das movimentações financeiras online. Dessa forma, acabam baixando a guarda e facilitando o trabalho de criminosos, que, segundo a Kaspersky, veem boas oportunidades surgindo no ramo.

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