Rio de Janeiro - Apenas três países da América Latina terão desenvolvido em 2015 entre 30% e 40% dos 1.300 MHz de espectro para a cobertura 4G, o nível recomendado pelos especialistas para uma ótima implementação deste tipo de tecnologia, disse nesta terça-feira Bob Calaff, diretor da 4G Américas para a região.
Calaff se expressou assim durante a conferência inaugural do ciclo de conferências LTE Latin América 2014 iniciado hoje no Rio de Janeiro e se baseou em dados de um relatório emitido pela associação.
De acordo com o relatório da 4G Américas, os países que mais desenvolveram esta tecnologia são Brasil, Chile e Colômbia, e os cinco que seguem são Costa Rica, Nicarágua, Peru, Porto Rico e Uruguai.
Segundo acrescentou Calaff perante um público composto em sua maioria por executivos de operadoras de telecomunicações da região, outros seis países terão desenvolvido entre 20% e 30% desse nível recomendado e o resto dos 18 países analisados apenas entre 10% e 20%.
Esta carência de desenvolvimento, alegou Calaff, será um dos principais empecilhos que a região viverá para poder implementar esta tecnologia de comunicação que permitirá superar o 3G, a utilizada até agora.
Além disso, o diretor assinalou que ocorrerá um aumento notável da demanda devido ao aumento do uso de smartphones até 2019, por isso que, na sua opinião, as companhias de telefonia afrontarão "um desafio de (tráfego de) dados" que "devem ser resolvidos" para satisfazer as necessidades do mercado.
Neste sentido, Calaff previu que em dezembro de 2014 haverá "6 milhões de usuários de LTE (a tecnologia conhecida como 4G)" na América Latina, um número que multiplicará para chegar aos 82 milhões em dezembro de 2018.
Por tudo isso, o diretor concluiu que a região deve "multiplicar o suporte e a capacidade (para a tecnologia LTE) por mil".
Após seu discurso e em um debate com porta-vozes de diferentes companhias de telefonia, o Chefe de Tecnologia da Nextel Brasil, Nestor Bergero, disse que chegar à LTE "é um caminho natural", por isso que, segundo sua opinião, "seus serviços devem ser promovidos".
Já o presidente da ON Telecom Brasil, Farés Nassar, disse que a LTE "não é um fim, mas um meio em si mesmo" para conseguir melhorar as comunicações no Brasil.
Na opinião de Nassar, esta tecnologia é "extremamente adequada para levar a banda larga" pelo país e destacou que "após um ano de aplicação, estará superando as expectativas".
O Chefe de Tecnologia e Inovação da Telecom Personal Argentina, Martín Piñeiro, comentou que nesse país o desenvolvimento da tecnologia "está demorando por não haver leilões de espectro" por isso que, segundo assinalou, as operadoras não estão em condições de oferecer LTE a curto prazo.
A julgamento do Chefe de Wireless na América do Sul da Alcatel Lucent, Esteban Diazgranados, o 4G chegou à América Latina "mais tarde que no resto do mundo", por isso que "o impacto é pequeno" e destacou que esta tecnologia foi impulsionada a princípio pelas "operadoras alternativas".
Além disso, Diazgranados disse que a implantação da telefonia 4G tem uma dificuldade importante porque os terminais necessários "ainda têm custos elevados".
O ciclo de conversas foi fechado pelo Diretor de Planejamento e Tecnologia da Telefonica/VIVO, Átila Araújo Branco, que assinalou que muitos de seus clientes "já passaram à LTE", por isso que sua empresa começa a perceber que é "uma forma de libertar o 3G".
Branco destacou que ainda está recebendo "a primeira onda", mas o aumento de clientes foi de 70%, o que os deixaram "boquiabertos porque seu número triplica cada ano".
"Isto provoca uma série de saturações que fazem com que (os operadores) tenhamos que correr atrás", concluiu.
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1. 4G no Brasil
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1/10 (Getty Images)
São Paulo — Desde 30 de abril, as quatro grandes operadoras de celular (Claro, Oi, Tim e Vivo) oferecem o serviço de internet móvel
4G em mais de uma dezena de cidades em nove estados do Brasil. Até o fim do ano, a meta é que a rede esteja em 70 cidades em 21 estados. A promessa é que essas redes vão oferecer acesso à internet dez vezes mais rápido que o do 3G. Já presente em outros países, o 4G tem uma peculiaridade no Brasil: opera numa frequência de rádio incomum (2,5 GHz em vez dos 700 ou 800 GHz usados em outras partes do mundo). Por isso, muitos smartphones vendidos no exterior não são compatíveis com o 4G brasileiro. Apresentamos, a seguir, nove modelos compatíveis com a rede 4G no país.
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2. Samsung Galaxy S4
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2/10 (Samsung)
O Samsung Galaxy S4 custa cerca de 2.500 reais e é um dos três smartphones 4G da Samsung à venda no Brasil. O smartphone oferece ao usuário uma câmera traseira de 13 megapixels que pode ser usada ao mesmo tempo que a câmera frontal, de 2 megapixels. Outros destaques do Galaxy S4 são o poderoso processador de quatro núcleos, a tela de 5 polegadas e o peso: 130 gramas – o menor entre os celulares 4G no país.
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3. LG Optimus G
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3/10 (LG)
O processador de quatro núcleos e a câmera de 13 megapixels são alguns do destaques do LG Optimus G, único smartphone da LG com 4G disponível no mercado brasileiro. Com 2 GB de memória RAM e 32 GB de memória para armazenamento, o Optimus G tem tela de 4,7 polegadas e compartilha arquivos via NFC e Bluetooth 4.O smartphone custa cerca de 2 mil reais. A LG promete lançar novos smartphones 4G no Brasil até o meio do ano.
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4. Motorola Razr HD
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4/10 (Motorola)
O Motorola Razr HD custa 1.449 reais e foi o primeiro smartphone 4G fabricado no Brasil. Lançado em setembro de 2012 pela Motorola (portanto, antes de a rede 4G começar a funcionar comercialmente no país), o smartphone conta com tela de 4,7 polegadas. O Razor HD vem com 1 GB de RAM e 16 GB de memória para armazenamento (expansíveis para até 32 GB por meio do uso de um cartão microSD).
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5. Nokia Lumia 920
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5/10 (Nokia)
O Nokia Lumia 920 é o smartphone com 4G mais pesado à venda no mercado brasileiro. O celular pesa 185 gramas e custa cerca de 2 mil reais. Com tela de 4,5 polegadas e câmera de 8,7 megapixels, o Lumia 920 conta com 32 GB de memória para armazenamento e 1 GB de RAM. Como outros modelos da linha Lumia, ele roda o sistema Windows Phone.
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6. Samsung Galaxy SIII
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6/10 (Samsung)
Um dos smartphones mais vendidos do mundo, o Samsung Galaxy SIII custa cerca de 2 mil reais no Brasil e tem suporte para rede 4G brasileira. Com tela de 4,8 polegadas e processador de 4 núcleos, o smartphone tem 16 GB de memória interna. O sistema operacional do Galaxy SIII é o Android 4.1 e sua câmera principal tem definição de 8 megapixels. Já a frontal fotografa com resolução de 1,9 megapixel.
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7. Blackberry Z10
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7/10 (Blackberry)
O único smartphone da BlackBerry com 4G disponível no país custa cerca de 2.450 reais. O Z10 tem tela de 4,2 polegadas e pesa 140 gramas. O smartphone é também o primeiro lançado no país a contar com o novo sistema operacional da empresa, o BlackBerry 10 (BB10). Até setembro, a BlackBerry promete lançar mais um 4G no Brasil, o Q10.
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8. Samsung Galaxy Express
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8/10 (Samsung)
O Galaxy Express, da Samsung, é o smartphone com 4G mais barato do mercado brasileiro. O celular custa 1.350 reais e conta com câmera de 5 megapixels. A tela do Galaxy Express mede 4,5 polegadas e o smartphone pesa cerca de 140 gramas. O celular conta com processador de dois núcleos, 1 GB de RAM e 8 GB de memória interna (expansíveis para até 32 GB por meio de um cartão microSD).
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9. Nokia Lumia 820
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9/10 (Nokia)
A redução de impostos para smartphones fabricados no Brasil foi decisiva na queda do preço do Nokia Lumia 820, um dos dois smartphones da Nokia com suporte para rede 4G. Custando hoje cerca de 1.450 reais, o celular possui tela de 4,3 polegadas e pesa 160 gramas. Os 8 GB de memória interna do Lumia 820 podem ser expandidos para até 64 GB por meio de um cartão microSD. O smartphone conta com 1 GB de memória RAM e uma câmera de 8,7 megapixels.
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10. Agora veja smartphones com uma boa relação custo/benefício
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10/10 (Sony)