São Paulo — Certamente há aplicativos para iPhone e iPad pelos quais vale a pena pagar. Mas não há dúvida, também, de que existem inúmeros apps gratuitos que não ficam devendo nada em qualidade. Selecionamos 15 deles, em áreas como redes sociais, saúde, notícias, comunicações, utilitários e informações de referência. Alguns possuem versão paga, exibem anúncios ou têm itens opcionais à venda, mas você não precisa pagar para usá-los. E todos acrescentam funções úteis ao iPhone, que o tornam mais interessante e funcional. Clique nas fotos para ver os aplicativos.
Quando está num lugar escuro, você às vezes liga o celular para usar a tela como luminária? O aplicativo Lanterna é uma solução mais eficaz para isso. No iPhone 4 e no 4S, ele ativa o LED que, normalmente, cumpre a função de flash fotográfico. O dispositivo produz luz de boa intensidade. Há, também, opções de luz piscante e de enviar seguidos sinais de SOS em código Morse. Em outros modelos do iPhone, no iPod touch e no iPad – que não possuem o flash de LED – o app clareia a tela para que ela sirva de fonte de luz. O Lanterna é prático para uso ocasional, mas é bom notar que ele pode descarregar rapidamente a bateria do iPhone se for usado continuamente.
Quanto valem, em reais, 150 rands sul-africanos? Quantos centímetros são 48 polegadas? O Converter Plus responde a essas perguntas com alguns poucos toques na tela do iPhone. O aplicativo converte medidas em centenas de unidades diferentes e valores em 167 moedas. Além de categorias como área, distância, e energia, ele oferece outras mais exóticas, como volumes usados em culinária. As taxas de câmbio são atualizadas via internet. E ainda há alguns recursos extras, como uma calculadora de juros. O aplicativo está em inglês.
Se você acha que as fotos feitas no Instagram são todas parecidas, o aplicativo chinês Leme Camera pode ajudá-lo a conseguir resultados mais variados. Ele é uma espécie de Instagram com mais opções. Você pode escolher entre oito câmeras virtuais diferentes. Há 15 efeitos para ser aplicados às fotos e 11 opções de molduras. Isso resulta em 1.320 combinações. As imagens podem ser compartilhadas nas principais redes sociais e no Leme Wall, site do próprio aplicativo.
Popular entre os usuários do iPad, o Flipboard tem, também, uma ótima versão para iPhone. O aplicativo agrega conteúdo de redes sociais, blogs e noticiários da web. No iPad, ele emprega um formato que lembra uma revista para exibir vários artigos, notícias, e fotos por página. Já no iPhone, o Flipboard se parece mais com um livrinho onde cada item ocupa uma página. Basta deslizar o dedo verticalmente pela tela e ir vendo as notícias sendo apresentadas. Há também uma página quadriculada que serve de índice. A versão para iPhone tem, ainda, uma espécie de capa que apresenta conteúdo escolhido em função das preferências do usuário.
O Socorro é um aplicativo que pode salvar vidas. Ele armazena informações pessoais relacionadas com saúde para uso em situações de emergência. Há espaço para dados sobre doenças, alergias, medicamentos, pessoas para contato e planos de saúde. O aplicativo permite cadastrar números de telefone para acesso rápido. Também permite capturar uma imagem da ficha médica que pode, depois, ser colocada na tela de desbloqueio do iPhone. Assim, se o usuário sofrer um acidente ou tiver outro problema súbito, qualquer pessoa que pegar o aparelho verá as informações imediatamente.
O WebMD é uma espécie de kit de ferramentas sobre saúde que pode ser útil em muitas situações. Há, por exemplo, um assistente em que o usuário pode indicar sintomas e verificar quais são suas possíveis causas. O app tem, também, uma base de dados com informações sobre medicamentos e um manual de primeiros socorros. Este último recurso é o único que pode ser usado sem acesso à internet. Há, ainda, uma função para localizar serviços médicos nas proximidades, mas ela não funciona no Brasil (pode ser útil durante uma viagem aos Estados Unidos). E vale frisar que todas as informações estão em inglês.
O Foursquare é o aplicativo de rede social que iniciou a mania dos “check-ins”, em 2009. Permite compartilhar a localização com os amigos e fazer comentários sobre restaurantes, lojas e serviços. Ele é útil na hora de escolher um desses estabelecimentos comerciais, já que permite consultar avaliações feitas por outras pessoas. O Foursquare também oferece ofertas, como descontos em compras, com base na localização. O aplicativo está disponível para quase todos os smartphones. Tem mais de 20 milhões de inscritos e recebe milhões de check-ins por dia.
O iOS 5 tem acesso integrado ao Twitter. Esse recurso permite tuitar de dentro de aplicativos compatíveis no iPhone e no iPad. Mas um app específico é conveniente para ler os tuítes e gerenciar a conta. O aplicativo oficial do Twitter está organizado como o site da rede social na web. A tela principal lista as atualizações. Uma segunda tela, Conectar, mostra as interações com outros usuários. E uma terceira, Descobrir, exibe notícias e assuntos mais discutidos. O app ainda permite enviar fotos e a localização do usuário para a rede dos 140 caracteres.
O Facebook tem um bom site para dispositivos móveis (no endereço m.facebook.com). Mesmo assim, o aplicativo da rede social traz benefícios a quem usa o iPhone. O app permite compartilhar fotos e informações, fazer check-in em lugares, iniciar um bate-papo com um amigo e acompanhar as atualizações. Também dá acesso a aplicativos e jogos. Na versão mais recente, ficou mais fácil pesquisar pessoas, aplicativos, números de telefone e páginas na rede social.
Embora a Wikipedia tenha uma versão específica para visualização no browser do smartphone (no endereço pt.m.wikipedia.org), o aplicativo oficial da enciclopédia colaborativa oferece algumas vantagens. Ele é rápido e permite ver o mesmo artigo em outro idioma facilmente. Também possibilita salvar páginas para consultar depois, mesmo sem acesso à internet. E tem funções para compartilhar artigos no Facebook e no Twitter. Há, ainda, uma função que exibe, num mapa, tópicos relacionados com a localização do usuário.
O Skype oferece uma maneira barata ou gratuita de conversar com pessoas distantes. Ele possibilita fazer chamadas grátis entre dois usuários do serviço. Além do iPhone, roda em iPad e iPod Touch, Android, Mac, Windows e outras plataformas. Com um bom acesso à internet, ele também possibilita conversas com vídeo se o aparelho usado tiver uma câmera para isso. Para fazer ligações para telefones fixos e celulares, o usuário deve escolher um dos planos de serviço oferecidos. Ligações pré-pagas têm preços que começam em 8 centavos por minuto. E há também opções de assinatura mensal.
Como o nome sugere, o Dicionário funciona como um dicionário bilíngue inglês-português e vice-versa. Ele permite consultar o significado das palavras mesmo quando não há acesso à internet. Se o iPhone estiver conectado via Wi-Fi ou 3G, é também possível ouvir a pronúncia delas. O aplicativo tem, ainda, um navegador que permite visualizar páginas da web. Nelas, basta tocar numa palavra para que o app ofereça a opção de pesquisá-la no dicionário.
Todos sabemos que as traduções feitas por software estão longe da perfeição. Mas elas quebram o galho quando é preciso entender uma frase numa língua desconhecida ou descobrir com se diz alguma coisa em outro idioma. O Google Tradutor dá acesso ao serviço online de traduções do Google, capaz de verter textos em 63 idiomas, incluindo o português. O aplicativo permite marcar trechos favoritos para acesso rápido. Ele também reconhece frases faladas em 17 idiomas e é capaz de ler textos em voz alta em 24. Este último recurso é útil quando é preciso confirmar a pronúncia de alguma palavra.
Embora o iCloud permita manter arquivos na nuvem, o Dropbox é uma solução mais abrangente para ter fotos, documentos e outros arquivos sempre à mão. Além do aplicativo para iOS, ele pode ser usado por meio de programas para Windows, Mac, Linux, Android e BlackBerry ou pelo browser. Além disso, permite compartilhar arquivos e pastas com outros usuários. No iPhone, o Dropbox mostra a lista de arquivos disponíveis na nuvem, mas só faz o download no instante em que o usuário abre um deles. Para manter um arquivo armazenado no próprio smartphone, deve-se marcá-lo como favorito. O uso é gratuito até 2 gigabytes de arquivos. Por 10 dólares mensais (ou 99 por ano) pode-se aumentar o limite para 50 gigabytes.
Apesar da tela pequena, o iPhone funciona bem para a leitura de livros em que o conteúdo é basicamente texto. O aplicativo Kindle, da Amazon, é a versão em software do bem sucedido e-reader da empresa. A loja de livros digitais da Amazon lista 1,1 milhão de títulos para ele, sendo mais de 4 mil em português. Alguns exemplos são o best-seller 1822, de Laurentino Gomes, vendido por 9,99 dólares, e várias obras de Paulo Coelho, em geral com preço inferior a 10 dólares. O aplicativo inclui um dicionário de inglês e também está disponível para outras plataformas, como Windows, Mac, Android e Blackberry. É possível sincronizar o marcador de página, as anotações e os destaques entre vários dispositivos. Assim, fica fácil começar a ler um livro no iPad, por exemplo, e continuar no computador ou no iPhone.
17. Agora, veja apps que valem cada centavo de seu preço:zoom_out_map