-
1. O que vem por aí
zoom_out_map
1/11 (Divulgação / Sony)
São Paulo -- A
Ericsson fez uma pesquisa em 23 países, incluindo o Brasil, para detectar as tecnologias que vão se espalhar pelo planeta em 2015 e nos próximos cinco anos. Pagamentos digitais, vídeos sob demanda e robôs domésticos estão entre elas. O estudo, chamado “10 Hot Consumer Trends 2015” (“10 Tendências Quentes para os Consumidores em 2015”), está sendo divulgado hoje. Confira, nas fotos, as dez tendências.
-
2. 1 -- O YouTube derrota a TV
zoom_out_map
2/11 (Divulgação)
Sai a TV convencional, entram Netflix e YouTube. Esse movimento, que acontece há anos, se acelerou nos últimos meses. Em 2011, 83% das pessoas assistiam à TV comum várias vezes por semana, enquanto 61% viam vídeo sob demanda. Neste ano, segundo a Ericsson, já há praticamente um empate: 77% assistem à TV enquanto 75% veem vídeo via internet. Em 2015, os serviços sob demanda devem superar definitivamente a TV tradicional em popularidade.
-
3. 2 -- Casa inteligente
zoom_out_map
3/11 (Montagem de EXAME.com com fotos de divulgação)
Apesar da presença quase universal do acesso à internet, nossas casas não se tornaram inteligentes. Na maioria dos países, automação doméstica ainda é artigo de luxo. Mas isso deve mudar em 2015, prevê a Ericsson. Há interesse dos consumidores. 55% querem ter sensores capazes de avisá-los sobre inundações, entupimento de ralos ou falhas em eletrodomésticos, por exemplo. Outros 49% gostariam de receber alertas quando alguém entra ou sai da casa. Empresas como Google e Apple se posicionam para atender a essa demanda. A tecnologia já está disponível e vai se tornar mais barata quando os aparelhos forem fabricados em massa.
-
4. 3 -- Depois do WhatsApp
zoom_out_map
4/11 (Reprodução/Samsung.com)
Novas formas de comunicação interpessoal são inventadas o tempo todo. Na última década, surgiram redes sociais, apps de mensagens, torpedos multimídia e até textos e fotos que desaparecem depois de lidos. Para a Ericsson, esse processo vai continuar. Em 2015, porém, o foco vai se deslocar dos smartphones para os dispositivos vestíveis, como os relógios inteligentes. Mais de um terço dos consumidores querem usar um relógio que possa transmitir seus gestos a outra pessoa – algo factível. Já 40% querem um relógio que leia seus pensamentos e os envie a outra pessoa, um recurso que não deve virar realidade tão cedo.
-
5. 4 -- Cidadãos inteligentes
zoom_out_map
5/11 (Montagem/Place.it/EXAME.com)
Quando se fala em cidade inteligente, muita gente pensa em sensores e câmeras espalhados pelas ruas. Mas a parcela mais importante da inteligência da cidade está no bolso dos cidadãos, em seus smartphones. E ela está aumentando rapidamente. A pesquisa da Ericsson aponta que 76% das pessoas apreciam apps com informações sobre o trânsito. 70% querem poder comparar seu consumo de água e energia com o dos vizinhos. 66% consideram útil um app que informasse sobre a qualidade da água na cidade. E 70% acreditam que tudo isso vai ser comum em 2020.
-
6. 6 -- Pagamentos digitais
zoom_out_map
6/11 (Divulgação/Apple)
Não muitos anos atrás, era comum, no Brasil, alguém carregar um talão de cheques no bolso. Hoje, pagamos o restaurante, a loja e o posto de gasolina com um cartão de crédito ou débito; e o uso de cheques é cada vez mais raro. Em breve, bastará o smartphone ou um relógio inteligente para fazer qualquer pagamento. Iniciativas como Apple Pay e Google Wallet vêm acelerando esse processo em muitos países. Na pesquisa da Ericsson, 48% das pessoas dizem que prefeririam usar o smartphone em lugar de outros meios de pagamento. E 80% acreditam que o aparelho vai substituir totalmente a carteira até 2020.
-
7. 7 -- A vida privada
zoom_out_map
7/11 (Jim Watson/AFP)
A pesquisa da Ericsson mostra que as pessoas estão dispostas a compartilhar alguns dados pessoais desde que recebam algo em troca. Elas ficam incomodadas quando alguma empresa captura suas informações na internet para algum propósito comercial. Entre os entrevistados, 56% dizem que gostariam de criptografar suas mensagens. 53% preferem usar impressões digitais em vez de senha. E 47% gostariam de pagar compras online sem se identificar, como se faz ao comprar com dinheiro numa loja física. Para a Ericsson, isso deve levar, com o tempo, a uma maior adoção da criptografia e a um melhor controle de quais informações o usuário compartilha publicamente.
-
8. 8 -- A segunda geração dos vestíveis
zoom_out_map
8/11 (Reprodução / Apple)
Dispositivos digitais vestíveis, como os relógios inteligentes, têm atraído atenção principalmente por serem novidade. Mas essa fase está acabando. A partir de agora, os consumidores só vão se interessar por esses produtos se eles trouxerem benefícios práticos. A Ericsson diz que a principal expectativa das pessoas é que os dispositivos vestíveis ajudem a melhorar a saúde. Segundo a empresa, uma pulseira ou relógio que contribuísse para reduzir o estresse poderia proporcionar, em média, 2 anos a mais de vida à pessoa. Um dispositivo que ajudasse nos exercícios físicos traria mais 1,9 ano. Somando todos os efeitos benéficos, estima-se que a tecnologia possa acrescentar quase 10 anos à vida do usuário ao tornar sua vida mais saudável.
-
9. 9 -- Robôs domésticos
zoom_out_map
9/11 (Divulgação)
Já existem robôs que aspiram o pó do tapete (como o desta foto) e outros que cortam a grama do jardim. Mas eles ainda são raros no Brasil e em outros países. Nos próximos anos, os robôs domésticos devem se tornar mais comuns e ganhar novas funções. A pesquisa da Ericsson aponta que 57% dos consumidores querem um robô que lave suas roupas. 49% desejam um cozinheiro robótico capaz de preparar refeições simples. 36% querem um autômato para fazer companhia a eles. E 64% acham que esses robôs serão comuns em 2020. “À medida que a inteligência artificial passa a residir na nuvem, o custo dos robôs tende a cair dramaticamente. Nos próximos cinco anos, poderemos ver mudanças drásticas nessa área”, diz o relatório da Ericsson.
-
10. 10 -- Crianças conectadas
zoom_out_map
10/11 (Reprodução / Adobe / YouTube)
As crianças que crescem manuseando tablets e smartphones têm expectativas diferentes das que seus pais têm. O estudo da Ericsson aponta que essa geração vê a internet como algo tangível e espera que o acesso à rede esteja presente em todos os objetos. Essa expectativa vai influenciar a maneira como os dispositivos digitais vão evoluir de agora em diante. Cada vez mais objetos terão algum tipo de conexão com a internet, dando à rede um caráter mais material. "O uso da informática será menos abstrato em 2020 e depois disso”, conclui a Ericsson.
-
11. Agora veja onde o futuro já chegou:
zoom_out_map
11/11 (Divulgação/ Panasonic)