Operação da Vale em Brumadinho: engolida por rejeitos na tarde de 25 de janeiro | Douglas Magno/AFP Photo /
Da Redação
Publicado em 14 de fevereiro de 2019 às 05h26.
Última atualização em 14 de fevereiro de 2019 às 05h26.
A pergunta na capa de EXAME é simples e direta: “Por quê?” (Reincidente, 6 de fevereiro). Acredito haver uma resposta também simples e direta para essa questão: o desastre de Brumadinho aconteceu por negligência, incompetência e imprudência. Se os riscos tivessem sido analisados da forma correta, as consequências poderiam ter sido reduzidas. Mas gerenciar riscos envolve princípios, estruturas e processos que poucas empresas parecem ter estabelecido. Por isso, a dúvida que fica não é “se” teremos um novo desastre, mas, sim, “quando”.
Gerson Borges
Rio de Janeiro, RJ
O Brasil ainda não tem, infelizmente, a cultura da manutenção (Reincidente, 6 de fevereiro). Diante dos recentes acontecimentos em Mariana e Brumadinho e das interdições de pontes em São Paulo, é essencial que os administradores e gestores alterem os procedimentos no trato com o patrimônio público. É preciso introduzir novas técnicas de manutenção e preservação de equipamentos, prédios, viadutos e pontes.
José Trindade Celis
Via Exame.com
Nos setores que foram privatizados nos últimos 20 anos, acredito que os investimentos sejam quase o dobro do que os do governo federal (Um país à beira do colapso, 6 de fevereiro). Já imaginou se o setor de telecomunicações não tivesse passado pela abertura de mercado? Acho que ainda não saberíamos nem o que é Wi-Fi. Vejo como é urgente hoje a aplicação de um processo similar no setor elétrico, o que poderia trazer mais investimentos e até mesmo gerar mais empregos na área.
Ricardo de Jesus
Via LinkedIn
Costumava enxergar a mineradora Vale como uma organização sólida, competente e desenvolvida tecnologicamente. Mas, depois do ocorrido em Brumadinho, acredito que sejamos mesmo um país à beira do colapso.
Edson da Silva
Via Facebook
As TVs por assinatura já parecem não ter mais espaço, infelizmente (Todos contra a Netflix, 6 de fevereiro). As operadoras mantiveram pacotes com valores absurdos e demoraram para agir. Agora vai ser difícil pegar o mercado de volta.
Felipe Cordova
Via Facebook
Achei sensacional a crítica de J.R. Guzzo em sua última coluna (Reprovado desde a largada, 6 de fevereiro). O Fórum Econômico Mundial, em Davos, hoje parece ser mais um investimento em marketing que está obsoleto em sua essência.
Winston Smith
Via Facebook
O mercado de meios de pagamento brasileiro teve três viradas importantes, em minha opinião (Há vida além da Minizinha?, 6 de fevereiro). A primeira se deu em 2010, com a quebra do duopólio até então existente, entre Redecard e Cielo. A segunda, em 2013, com a entrada do Banco Central como regulador desse mercado. Já a terceira aconteceu de forma mais silenciosa, ao longo de 2016 e 2017, com a redução de barreiras de entrada de novos competidores. A abertura do capital da PagSeguro, em 2018, foi o despertar para essa nova dinâmica no setor.
Carlos Daltozo
Via LinkedIn
Muito do crescimento no número de empreendedores no Brasil nada tem a ver com empreendedorismo, mas com a crise (Um país de empreendedores?, 6 de fevereiro). Se por um lado ela estimula as pessoas a procurar formas alternativas de gerar renda, por outro muitas empresas estão driblando a CLT ao contratar força de trabalho como MEI para driblar o pagamento de 13o, férias e indenizações.
Ígor Rabello
Via Facebook