Bolsas pelo mundo (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2013 às 00h28.
São Paulo - O menor crescimento econômico já começa a prejudicar as companhias do setor de saúde. Nos últimos cinco anos, as grandes compradoras de planos de saúde foram as empresas, para oferecer esse benefício a milhões de novos trabalhadores.
Hoje, com redução do ritmo de criação de empregos formais, a demanda diminuiu – e a expectativa dos analistas é que continue em baixa. Isso, aliado ao fato de os clientes dos planos de saúde estarem usando mais frequentemente seus serviços, marcando consultas e exames, tem derrubado as ações das companhias de serviços de saúde.
Os papéis da empresa de diagnósticos Dasa, por exemplo, caíram 26% em 12 meses (até 25 de março). Por enquanto, as ações da corretora de planos de saúde Qualicorp não foram afetadas, porque a empresa não sofre o impacto do aumento das despesas com maior uso dos planos, já que só comercializa produtos e serviços.
As empresas de serviços de saúde abriram o capital depois de 2004. Desde a estreia, as ações de todas elas acumulam valorização – a Odontoprev foi a que mais subiu, com alta de 284%.
(Texto corrigido em relação à publicação impressa, em que as cotações de Odontoprev e Dasa estavam erradas)