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Dados e Ideias | Os robôs estão entre nós

Estudo mostra que combinar ferramentas de robótica com outras tecnologias pode gerar uma economia de até 40% nos custos

Entrega de encomenda por drone, na Flórida: o setor de transporte e logística é o mais avançado em robotização | Scott Audette/Reuters

Entrega de encomenda por drone, na Flórida: o setor de transporte e logística é o mais avançado em robotização | Scott Audette/Reuters

AJ

André Jankavski

Publicado em 25 de abril de 2019 às 05h08.

Última atualização em 24 de julho de 2019 às 17h24.

A robótica é apontada como uma das principais formas de uma empresa ser mais produtiva. Um estudo global feito pela consultoria americana Boston Consulting Group (BCG) mostra que combinar ferramentas de robótica com outras tecnologias pode gerar uma economia de até 40% nos custos. De olho nesse filão, alguns setores estão à frente de outros. Segundo a BCG, o que está mais avançado é o de transporte e logística (mais até mesmo do que o próprio setor de tecnologia). Os motivos? O peso que o comércio eletrônico passou a ter na vida das pessoas e o surgimento de varejistas como Amazon e Alibaba.

A tecnologia mais utilizada pelo setor é a de empilhadeiras autônomas. Em breve, drones para entrega de mercadorias e caminhões autônomos também devem se difundir. “Percebemos que esse movimento ocorre mais fortemente nos países emergentes, mesmo aqueles com mão de obra barata, pensando na competitividade no futuro”, diz Julien Imbert, sócio da BCG. Hoje, apenas 44% das 1.300 empresas ouvidas pela consultoria usam algum tipo de robotização. Mas, a julgar pela vontade dessas mesmas companhias, é possível que o índice suba para 86% nos próximos cinco anos.


ECONOMIA

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A recessão pela qual o Brasil passou nos últimos anos deixou diversas empresas pelo caminho. O lado positivo da crise, porém, é que ela também fez as companhias amadurecer. A estratégia de crescer sem ter uma estrutura para aguentar turbulências ficou para trás. Essa é a conclusão de um estudo feito pela consultoria Deloitte. Segundo o levantamento, que contemplou 251 empresas, 65% delas colocam o aumento de receita como o principal objetivo no próximo triênio.

Ao mesmo tempo, porém, o estudo mostra que a otimização de custos e despesas (59%) e o aumento da produtividade (49%) continuam fortes na agenda das empresas. “É um olhar mais maduro. No Brasil, sempre reinou o olhar pendular: se a economia está crescendo, deixa-se de lado o cuidado com os custos”, diz Heloísa Montes, sócia da Deloitte Brasil. Prova que o cenário pode ser diferente a partir de agora é que, mesmo com expectativa de expansão de faturamento, 62% dos investimentos das empresas ouvidas irão para a melhoria de processos.

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