Balão da WindBorne: sensores na ponta do equipamento controlam da direção à altura (Tyler Jacobsen/Divulgação)
Repórter de Negócios
Publicado em 18 de outubro de 2024 às 06h00.
Não se assuste se, nos próximos anos, você vir algo parecido com uma água-viva voando pelos céus. O objeto bem que poderá ser um balão meteorológico como os da startup WindBorne Systems, recém-lançados nos Estados Unidos.
Por 200 anos, empresas colocaram balões no ar para captar informações, mas eram instrumentos praticamente estáticos. Eles subiam, coletavam dados por poucas horas e desciam. A WindBorne mudou o jogo.
O balão feito pela startup consegue voar por 40 dias e dar a volta ao mundo duas vezes. Ele recebe instruções de voo por satélite e é repleto de sensores capazes de controlar sua altura, velocidade e direção. Ele consegue até entrar em furacões e extrair dados deles.
Tudo é coletado e interpretado por uma IA, que dá uma previsão meteorológica muito mais assertiva aos clientes, como o governo americano. Com melhor previsibilidade, aumentam as chances de prevenção a desastres climáticos — algo útil ao mundo inteiro.