Revista Exame

Negócios de maconha medicinal já são realidade e apostam alto no Brasil

O mercado de maconha medicinal acelera no Brasil e no mundo com novos usos e aprovações. O potencial chega a 4,7 bilhões de reais no país, num ecossistema que inclui de fintechs a grandes fundos

Afonso Braga Neto e Alfonso Cardoso: parceria com a farmacêutica Nunesfarma para vender nas farmácias brasileiras produtos de matéria-prima plantada no Uruguai, referência no mercado regional (PucMed/Divulgação)

Afonso Braga Neto e Alfonso Cardoso: parceria com a farmacêutica Nunesfarma para vender nas farmácias brasileiras produtos de matéria-prima plantada no Uruguai, referência no mercado regional (PucMed/Divulgação)

Victor Sena

Victor Sena

Publicado em 17 de junho de 2021 às 05h09.

Última atualização em 21 de junho de 2021 às 16h05.

Enquanto o Ibovespa bate recordes e unicórnios surgem em setores cada vez mais diversos, um mercado promissor avança longe dos holofotes: o de maconha medicinal. Desde 2014, o uso do canabidiol, uma das substâncias da cannabis, é permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mas só em 2020 as empresas foram autorizadas a vendê-lo em farmácias. A pioneira foi o laboratório paranaense Prati-Donaduzzi, um dos gigantes no setor de genéricos.

Em abril, a NuNature, fundada por americanos e com plantação no estado do Colorado, também conseguiu o aval. A empresa se prepara para chegar às farmácias em julho, numa parceria com a rede RaiaDrogasil. “O processo foi rigoroso e extensivo, como deve ser. Investimos porque sabemos quão importante será o mercado brasileiro”, diz Christopher Cowart, vice-presidente de marketing da empresa. Há pelo menos mais oito companhias na fila da Anvisa, de olho num mercado que pode chegar a 4,7 bilhões de reais no país em três anos, segundo a empresa de pesquisas New Frontier Data.

O Brasil segue o lento caminho de ampliação do mercado visto em outros países. O primeiro lugar no mundo a autorizar o uso medicinal da cannabis foi o estado da Califórnia, nos Estados Unidos, nos anos 1990. Depois, em 2001, o Canadá entrou na onda, assim como o estado do Havaí. Hoje, já são cerca de 40 paí­ses que permitem o uso de ­derivados medicinais, com regras que variam. Nessa lista estão o Brasil, vizinhos como Argentina, Colômbia, Uruguai e Chile, a maior parte da Europa e dos estados dos Estados Unidos.

O uso medicinal de derivados não tem relação com o uso recreativo, permitido em bem menos locais — entre eles, Uruguai e Canadá. No uso medicinal, os compostos não têm quantidade alta de tetrahidrocanabidiol, conhecido pela sigla THC, que gera os efeitos psicoativos. O composto com os maiores efeitos medicinais é o canabidiol, o CBD. O CBD relaxa, promove descontração muscular e reduz a ansiedade. É nele que estão os olhos da comunidade médica.

A permissão da Anvisa para o consumo da substância aconteceu principalmente a partir da demanda de pais de crianças com síndromes musculares. Em 2014, a história da família Fischer e da menina Anny ganhou o Brasil com uma reportagem no Fantástico. Anny tem uma síndrome rara, chamada CDKL5, e tinha 80 convulsões por semana antes de usar o canabidiol. O produto era proibido, o que gerou mobilizações de pais no Congresso e em audiências na Anvisa. O direito de importação e uso no país veio no mesmo ano.

(Arte/Exame)

Os principais usos do canabidiol são para rigidez muscular devido à esclerose múltipla e para convulsões em casos de epilepsia — focos do Sativex, remédio referência global, fabricado pela GW Pharma. Há outros usos, porém frutos de evidências ainda não comprovadas em estudos clínicos. Nessa lista entram dor crônica, náusea causada por quimioterapia, insônia, ansiedade. No Brasil, os produtos à base de canabidiol já podem entrar nas farmácias, mas nos próximos cinco anos as empresas devem apresentar resultados que comprovem sua eficácia para alguma doença. Assim, eles “evoluem” para remédio. Por enquanto, são chamados pela Anvisa de “produtos de cannabis”. O uso mais promissor é no combate às dores crônicas, com um mercado potencial enorme. No Brasil, um estudo da Sociedade Brasileira de Estudos da Dor mostra que cerca de um terço da população convive com dor crônica.

Farmácia brasileira: é possível encontrar o canabidiol apenas da marca Prati-Donaduzzi, mas a oferta deve se diversificar nos próximos meses (Leandro Fonseca/Exame)

Se o potencial é grande, os desafios também são. A NuNature, por exemplo, vai importar o produto pronto e terá no Brasil apenas um centro de distribuição, no Rio de Janeiro. Ou seja, terá custos em dólar e receita em real. Já a Prati importa a matéria-prima em pó, semiacabada, e a adiciona a óleo de milho em sua fábrica no Paraná. Em 2020, a Anvisa permitiu a produção e a venda dos produtos, mas o insumo deve ser importado. A plantação no país segue proibida.

Na fila da Anvisa estão empresas como GreenCare, Promediol e Verdemed. “Nós somos uma farmacêutica de genéricos e estamos acostumados a concorrência, que com certeza vai crescer. A venda em farmácias vai ampliar o mercado, hoje dependente de importações, e gerará empregos e impostos no Brasil”, diz Eder Maffissoni, presidente da Prati-Donaduzzi.

O modelo de importação online, permitido desde 2014 e citado pelo presidente da farmacêutica, está em alta. Em 2019, ­foram cerca de 8.500 autorizações para a compra internacional (algumas recorrentes pelo mesmo comprador). Em 2020 foram 15.800, segundo a Anvisa. “A tendência é que esse mercado se consolide. O quão rápido vai depender da velocidade desses players em reduzir os preços para ampliar a oferta”, diz Tarso Araújo, diretor da Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides. Nas farmácias, o canabidiol da Prati custa 2.300 reais o vidro com 6.000 miligramas. Em um protocolo de tratamento para convulsões em caso de epilepsia em crianças, o frasco dura, em média, um mês.

Camila Teixeira, Daniel Rodrigues e Geraldo Rodrigues (em pé), do LACann Group: aportes de investidores brasileiros conhecidos para plantio de cannabis no Paraguai utilizando a energia barata do país vizinho (Leandro Fonseca/Exame)

Com centro de distribuição no Brasil, a canadense Verdemed já atua no mercado de vendas online de canabidiol e está no aguardo do aval da Anvisa para vender em farmácias. José Bacellar, presidente da empresa, espera o ok para junho. Ele já comandou a fabricante de produtos de limpeza Bombril no começo dos anos 2000 e passou por farmacêuticas no Canadá — inclusive uma focada em cannabis, a Canopy­ Growth, a maior do mundo.

Desde a criação, em 2016, a Verdemed levantou cerca de 7 milhões de dólares e no momento busca mais 3 milhões para fazer o lançamento de produtos no Brasil. Entusiasta da cannabis medicinal, Bacellar toma todos os dias uma dose de canabidiol para evitar quadros de dores musculares. Mundo afora, esse mercado é dominado pela indústria dos fitoterápicos e suplementos. Mas executivos que acompanham as discussões do setor afirmam que as grandes farmacêuticas esperam o mercado evoluir para investir. Neste cenário, comprar uma startup poderia encurtar o caminho. A Prati-Donaduzzi pode ser considerada uma exceção no Brasil porque ela já tinha interesse na área da epilepsia. Quando a decisão de 2020 da Anvisa chegou, a farmacêutica do Paraná já estava com “tudo pronto” para solicitar a permissão.

Assim como a Verdemed de José Bacellar, a GreenCare já opera com as importações online, mas quer entrar nas farmácias. A empresa já recebeu um aporte de 40 milhões de reais e pediu o aval à Anvisa no começo de junho. A GreenCare comprou uma fábrica em Vargem Grande, São Paulo, para construir uma linha de produção que finalizará os produtos. Ela é comandada por Martim Prado Mattos, ex-executivo de finanças da Hypera Pharma, e tem hoje 80 funcionários.

De acordo com ele, a visão sempre foi migrar a GreenCare do mercado de vendas de importação online para uma indústria farmacêutica de cannabis. “Eu sempre participei da indústria de bens de consumo e uma das visões que eu tinha lá de trás é que a cannabis viraria um bem de consumo ou medicamento como qualquer outro, integrado às cadeias globais”, diz o empresário. A GreenCare faz parte do fundo Greenfield Global Opportunities, criado também por Mattos em 2017 e pelos empresários Marcelo Marco Antônio, herdeiro da família fundadora do Hospital São Luiz, e Nelson Cury. O fundo de venture capital baseado no Canadá tem investimentos em 16 empresas de cannabis no mundo, com 250 milhões de dólares em ativos.

Com atuação na Califórnia desde 2014, outra empresa que já está no mercado de importação online mas pretende aproveitar da decisão da Anvisa de 2020 e entrar nas farmácias físicas é a MoonLion CannaScience. A empresa está buscando parcerias com laboratórios brasileiros para entrar na fila da agência reguladora. Ela foi fundada pelo brasileiro Leandro Moraes Pasztor e Danielle De Souza no estado americano e já desenvolveu produtos que vão além do canabidiol, como óleos com canabinol (CBN), outro derivado da cannabis.

Dentro dos 4,7 bilhões de reais que esse ecossistema pode alcançar no Brasil entram prestadores de serviços que não estão diretamente dentro da cadeia de produção e venda do canabidiol, mas andam ao lado dessas empresas. Eles formaram o mercado auxiliar. No ramo medicinal, a cadeia da cannabis pode ser dividida assim: companhias que produzem o insumo e plantam a cannabis, as que fazem a manufatura do canabidiol e lançam os produtos, as redes farmacêuticas varejistas e esses negócios auxiliares.

Viviane Sedola se enquadra nessa classificação. Ela é fundadora da Dr. Cannabis, empresa que facilita a relação entre médicos, pacientes e e-commerces. “Eu lancei um curso para quem quer empreender na área de cannabis. Há vários caminhos, alguns mais difíceis, como lançar uma marca de canabidiol ou tentar cultivar a matéria-prima em países vizinhos, mas há o mercado auxiliar”, explica a empresária. “É possível extrapolar isso para qualquer profissão. Escritórios de advocacia, empresas de comunicação e de branding têm grandes oportunidades.” A Dr. Cannabis tem hoje mais de 3.000 médicos cadastrados, 30.000 pacientes e cinco marcas de canabidiol internacionais parceiras. No fim de 2020, concluiu a segunda captação de uma rodada de investimentos de 2 milhões de reais com 250 investidores pela plataforma StartupMeUp.

Plantação de cannabis da NuNature em fazenda do Colorado, nos Estados Unidos: a empresa já recebeu aval da Anvisa e o canabidiol deverá chegar às farmácias em julho (Nunature/Divulgação)

Um novo marco no avanço do mercado é a autorização para o plantio. O Projeto de Lei no 399/15, que autoriza o plantio por empresas, associações e para pesquisa científica, foi aprovado em Comissão Especial da Câmara dos Deputados no início de junho. Foi um passo importante. Mas o projeto está longe de ser unanimidade entre os empreendedores do setor. As empresas que investiram no próprio canabidiol em geral preferem manter a legislação do jeito que está porque não querem acrescentar a liberação das associações de pacientes sem fins lucrativos à jogada. Esses grupos são ONGs que já plantam cannabis e produzem canabidiol no Brasil depois de conseguir aval da Justiça. Mas a autorização de plantio certamente ampliaria as opções de negócios.

À espera de mudanças legais, alguns negócios fazem ensaios. A The Dogons pesquisa bebidas probió­ticas com infusão de derivados da cannabis para fins terapêuticos, a Kaneh Bosm Genes quer experimentar o cultivo de cannabis de forma “aquapônica”, com peixes em meio à plantação, e a Rubian Extratos aplica dióxido de carbono altamente comprimido no “suco da ­cannabis” — assim é possível dispensar solventes químicos. A Rubian é um exemplo da conexão desses negócios com o ambiente inovador universitário. Depois de 36 anos na Johnson & Johnson, o engenheiro químico Eduardo Aledo é um dos nomes por trás dela, ao lado de quatro recém-formados na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Milena Vuolo, Philipe Santos, Márcio Lopes e Alex Matioli estão ao lado de Aledo no projeto.

(Arte/Exame)

Essas startups que dependem de mudanças na lei e permissão para o plantio fazem parte do ecossistema da aceleradora The Green Hub, fundada em 2019 pelos primos Marcel e Marcelo Grecco. A empresa iniciou com capital dos sócios, mas logo cresceu e recebeu um seed capital em 2019, e em 2020 fechou parceria com a divisão Life Science da farmacêutica alemã Merck, que incentiva as startups por meio da parceria. Hoje, há nove negócios impulsionados, que atuam principalmente no mercado auxiliar. Dentro desse grupo, a Cannapag desenvolve soluções de pagamento e consultoria jurídica a empresas do setor. O foco dela é ajudar outras empresas e associações de cultivos a se viabilizarem. “Muitas têm o nome cannabis na razão social, então os cartórios negavam o registro. Nós auxiliamos desde o início, desde a criação do CNPJ”, diz o presidente Murilo Gouvêa. 

Considerado pelo grupo o principal negócio acelerado, o Centro de Excelência Canabinoide é uma aposta dos empreendedores da The Green Hub na área médica dentro do setor auxiliar. O centro é uma clínica no bairro da Consolação, em São Paulo, com diferentes especialistas que entendem de canabidiol. O diferencial está na proposta de acompanhar os pacientes bem de perto. “A cannabis precisa disso. A gente tá falando de um produto orgânico, que é metabolizado de forma individual. O mesmo produto, para o mesmo fim, pode ter resultados diferentes”, explica Marcelo Sarro, fundador e diretor da clínica.

Com menos amarras legais, a tendência seria de ampliação do valor dos negócios. No mundo, a maior empresa do segmento de cannabis é canadense Canopy. A companhia tem mais de 3.000 funcionários, as ações negociadas na bolsa de Toronto e Nova York desde 2018 e valor de mercado de 7,3 bilhões de dólares. Opera principalmente no mercado recreativo, permitido no país e em diversos estados do vizinho Estados Unidos. Quando se trata de mercado medicinal, o principal player global fica do outro lado do Atlântico.

Em valor de mercado, a GW Pharmaceuticals, do Reino Unido, é líder no desenvolvimento e na pesquisa de medicamentos à base de canabidiol. Ela é a empresa que fez o estudo para a esclerose múltipla e conseguiu aprovar seu produto como medicamento ao redor do mundo. No início do ano, foi comprada pela irlandesa Jazz Pharmaceuticals por 7 bilhões de dólares. A Jazz é focada em neurociência, oncologia, distúrbios do sono e epilepsia. Dados da empresa de pesquisa ­Ahead Intel mostram que o mercado de negócios ligados à cannabis cresce 33% ao ano. Em 2021, deverá chegar a 30 bilhões de dólares. 

Conhecido por ser um dos poucos países no mundo a permitir o uso recreativo da cannabis, o Uruguai também está conectado com o crescimento de opções de canabidiol nas farmácias brasileiras. Os empresários brasileiros-uruguaios Afonso Braga Neto e Alfonso Cardoso fizeram uma parceria com a empresa de distribuição farmacêutica Nunesfarma, do Paraná, para entrar com pedido na Anvisa para operar nas farmácias. Cardoso é presidente da PucMed, empresa que já fornece derivados medicinais no país vizinho. Com a parceria com a Nunesfarma, que aguarda a permissão da agência, a empresa pretende lançar um canabidiol no segundo semestre deste ano.

“A gente quer apresentar um produto até 75% mais barato, o que só é possível com uma operação verticalizada, graças ao Mercosul”, explica o empresário. Seu cunhado, Afonso Braga Neto, aposta no mercado de cosméticos à base de derivados de ­cannabis — um segmento ainda sem regulação da Anvisa. A marca já está pronta: Be Hemp Skin. Em outros paí­ses já há linhas de cosméticos de grandes marcas, como a Avon, com o extrato de canabidiol. Eles são antioxidantes, rejuvenescedores e calmantes para a pele.

Viviane Sedola, fundadora da Dr. Cannabis: um dos maiores portais do setor reúne médicos, lojas online que importam canabidiol e pacientes (Leandro Fonseca/Exame)

Mesmo que o Uruguai seja a referência em cannabis, foi no Paraguai que os empresários brasileiros Camila Teixeira, Daniel Rodrigues e Geraldo Rodrigues apostaram. O motivo foi a energia elétrica barata. Camila Teixeira é fundadora da Indeov, uma das muitas plataformas por onde é possível importar online o canabidiol. Seus sócios vão comandar um plantio no país vizinho. Seu negócio, o LACann Group, não pretende entrar na fila da Anvisa com o próprio canabidiol, mas vender a matéria-prima para o Brasil e para o mundo.

Entre os investidores dessa empreitada estão nomes como Fernando Julianelli, presidente da Stock Car Brasil, e Pedro Navio, presidente da Kraft Heinz Latin America. O grupo comprou um terreno de 25 hectares e pretende construir estufas fechadas para a plantação. O LACann já conta com um time com mais de 30 profissionais dedicados e em 18 meses deve estar pronto para fornecer derivados medicinais. Até agora, recebeu 2 milhões de dólares de aportes de investidores, e a próxima rodada de captação pretende levantar mais 1,5 milhão de dólares. 

Mais impostos pagos, uma nova cadeia econômica e tratamento natural para doenças que resistem a medicamentos tradicionais são apontados como os principais benefícios de apostar no mercado medicinal de derivados da cannabis. Estigmas e barreiras existem aos montes. Mas, para os empreendedores retratados nestas páginas, eles são cada vez menores — e as oportunidades, cada vez maiores.  

 


Cannabis virou nova opção para investir

Há opções de ações que sobem até 130% no ano. Mas a sugestão é aplicar parcelas pequenas para esse tipo de ativo Paula Barra

A disparada das ações de empresas de cannabis tem despertado a atenção de investidores. Um dos maiores fundos de índice (ETF) do setor, o ETFMG Alternative Harvest, negociado sob o código “MJ” na bolsa de Nova York, sobe 50% neste ano, ante avanço de 13% do índice S&P 500. Para quem deseja acessar esse mercado, no Brasil há três fundos de cannabis disponíveis — dois deles da Vitreo e um da XP. Todos com aplicação mínima inicial de 100 reais. Só o Vitreo Canabidiol é voltado para investidores com mais de 1 milhão de reais investidos. Os demais são abertos ao público em geral.

O BTG Pactual digital (do mesmo grupo de controle da EXAME) lançou uma alternativa para aplicar esse segmento, por meio de um Certificado de Operação Estruturada (COE) com exposição ao ETF “MJ”. O mínimo inicial é de 1.000 reais. Outra opção é comprar as ações no mercado externo. Na corretora internacional Stake, as ações da Tilray, que sobem 131% no ano, e da Aurora Cannabis, que avançam 13%, são as mais procuradas pelos clientes. “Sugiro destinar uma parcela pequena de 5% a 10% do capital que já está no exterior para esses ativos”, comenta João Piccioni, analista da Empiricus.

Acompanhe tudo sobre:AnvisaIndústria farmacêuticaMaconhaRemédiosSaúde no BrasilStartups

Mais de Revista Exame

Aprenda a receber convidados com muito estilo

"Conseguimos equilibrar sustentabilidade e preço", diz CEO da Riachuelo

Direto do forno: as novidades na cena gastronômica

A festa antes da festa: escolha os looks certos para o Réveillon