Ana Oliva: café, água e objetos de memória afetiva (Leandro Fonseca/Exame)
Repórter de Casual
Publicado em 30 de junho de 2023 às 06h00.
Última atualização em 30 de junho de 2023 às 17h27.
O local de trabalho de Ana Oliva Bologna, presidente do conselho de administração da Astra e diretora da Japi, já foi ocupado pelo avô, Francisco, fundador das duas empresas. “Esta sala significa muito para mim. Meu avô foi um homem à frente do seu tempo e uma pessoa espetacular. Estar onde estou hoje e ter a oportunidade de perpetuar seu legado é uma enorme honra e um orgulho para mim”, diz Ana. O espaço em Jundiaí, no interior de São Paulo, é ocupado por memórias, como apostilas da época em que Francisco ministrava aulas no curso de engenharia de produção da Escola Politécnica da USP. “Preguei na parede um quadro enorme com sua foto, que serve como uma luz para me iluminar, como se ele estivesse ali para me ajudar. Muitas vezes me pego conversando com ele para tentar solucionar problemas complicados.”
Rotina agitada
Meu dia começa bem cedo. Acordo por volta das 4h30 para fazer minha dose diária de exercícios antes de as crianças acordarem. Tenho uma bike de spinning em casa e, enquanto estou treinando indoor, acabo trabalhando.
Coffee Break
No meu escritório nunca pode faltar café, água, chá e balinha de hortelã, diretamente nessa ordem. Bebo mais café do que água (não façam isso em casa!).
Obra de arte
Tenho uma escultura do artista israelense David Gerstein que se chama Tour the France. Um amigo me passou o contato direto de Gerstein e comprei dele. Pratiquei durante muito tempo triatlo e sou apaixonada por ciclismo.
Lembranças afetivas
Tenho um quadro de um leão e uma gazela, parábola da sobrevivência: qualquer um, ao nascer do sol, precisa correr. Também tenho um cavalo de cobre da China, símbolo de sucesso. E um peso de papel em forma de coração, que ganhei do meu marido.