Pedro Zannoni: roupas informais e proximidade com a equipe (Eduardo Frazão/Exame)
Ivan Padilla
Publicado em 12 de dezembro de 2022 às 06h00.
A proximidade de Pedro Zannoni com a Lacoste remonta a 1988. Foi quando ele, então um tenista em ascensão de apenas 13 anos, passou a ser apoiado pela marca. Até que foi longe no esporte: como juvenil e como profissional, esteve em torneios importantes, como Wimbledon e Roland Garros.
A última vez que assistiu a uma edição deste último campeonato foi neste ano, já como CEO regional da Lacoste — todos os países da América Latina, à exceção do México, estão sob sua alçada. Ele assumiu o posto quando a pandemia ainda estava no começo, em maio de 2020, o que lhe impediu de conhecer pessoalmente a maior parte de sua equipe por longas semanas.
Até o onboarding do executivo transcorreu de maneira remota. O QG da grife na região funciona no 11o andar de um edifício na Faria Lima, em São Paulo. A marca adotou o regime híbrido de trabalho — são três dias no escritório e dois em casa —, mas Zannoni tem o hábito de aderir ao home office só na segunda-feira. É o dia do rodízio do carro dele e quando sua agenda costuma ser bloqueada por completo. “Reservo as segundas para resolver pendências, ler tudo que ficou pelo caminho e responder os e-mails que fiquei devendo”, conta. Nas horas vagas, um de seus programas favoritos é voltar às quadras de tênis para manter viva a trajetória de atleta.
⟶ Porta sempre aberta
Ele tem planos de dar fim à própria sala no escritório da Lacoste para ficar mais próximo da equipe. “Divisórias que separam a liderança dos demais funcionários não fazem mais sentido”, defende.
⟶ Alinhado com a marca
Quase todo mundo no escritório chega para trabalhar, dia sim, dia também, com uma polo, uma camiseta ou um moletom com o logo do crocodilo. “Por sorte, a marca defende a casualidade”, diz o CEO.
⟶ De malas prontas
Nascido em Mendoza, na Argentina, e radicado no Brasil desde os 5 anos, Zannoni viaja quase todo mês para visitar os demais países sob sua alçada ou a sede global, na França. “Hoje, felizmente, as chamadas de vídeo substituem vários deslocamentos desnecessários.”
⟶ Família na agenda
Ele é pai de um menino de 16 anos e de uma menina de 15 — dos quais, por motivos óbvios, ficou bem mais próximo na pandemia. “Temos uma noite em família a cada fim de semana, para jantar e ver um filme.”
LEIA TAMBÉM: