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Em 16 anos, número de mulheres que trabalham cai nos EUA

A adoção de uma licença-maternidade remunerada nos EUA poderia aumentar a participação das mulheres na força de trabalho

Mães americanas: no país, não há licença-maternidade remunerada (Samuel Corum/Getty Images)

Mães americanas: no país, não há licença-maternidade remunerada (Samuel Corum/Getty Images)

FS

Filipe Serrano

Publicado em 19 de junho de 2017 às 17h27.

São Paulo – Depois de dar um salto, a participação das mulheres no mercado de trabalho retrocedeu nos últimos 16 anos nos Estados Unidos. Hoje, pouco mais de 70% das americanas de 25 a 54 anos trabalham — número que já ficou perto de 80%.

A tendência preocupa porque, com menos pessoas empregadas, é mais difícil fazer com que a economia do país cresça num ritmo maior. Estudo recente sugere que uma forma de aliviar a situação é garantir uma licença-maternidade remunerada no país. A lei americana prevê licença de três meses do emprego sem remuneração (um caso único entre os países avançados). Para os autores do estudo, isso permitiria que as mães tivessem um incentivo para continuar no mercado de trabalho em vez de sair do emprego para cuidar dos filhos.

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