Marrakesh, no Marrocos: uma semana de férias e 10 000 dólares no bolso (Henri Tabarant/AFP Photo)
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2011 às 07h00.
São Paulo - Quatro ex-estudantes da universidade da Pensilvânia criaram, há um ano, o site http://www.wanderfly.com para tentar responder à pergunta que muitas pessoas fazem todos os anos quando estão programando suas férias: para o dinheiro que tenho, quais são as melhores opções de roteiro?
Quem entra no site escreve o local de partida, escolhe um destino — que pode ser uma cidade, uma região ou o mundo inteiro —, seleciona seus interesses — gastronomia, balada, aventura —, estabelece o número de dias de viagem e, principalmente, quanto pretende gastar por pessoa.
Em questão de segundos, o Wanderfly dá várias opções de roteiro, com lugares para visitar em cada cidade e hotéis e empresas aéreas que fazem aquela determinada rota.
Quem quiser pode comprar as passagens e fazer as reservas de hotel no próprio http://www.wanderfly.com. Embora o serviço só esteja disponível em inglês, os brasileiros ocupam o quarto lugar no ranking das nacionalidades que mais acessam o site.
O Wanderfly não foi exatamente o primeiro a prestar o serviço. O site Tripbase, criado em 2007, também ajuda viajantes a encontrar um roteiro. Mas, na comparação com o Wanderfly, perde em termos de quantidade de informações e, principalmente, de fotos.
Escolhido recentemente pela revista Time como uma das “dez start ups de Nova York que valem a pena observar”, o Wanderfly é elogiado até mesmo por alguns concorrentes. “Esse novo site combina os voos com os hotéis e o que fazer de maneira bastante ‘amigável’ ”, diz Manuel Rocca, presidente do espanhol Atrápalo, que oferece um serviço semelhante.
A cada ano, a internet ganha mais importância na área do turismo. Pelas estimativas da consultoria PhoCusWright, em 2011, 31% de todas as reservas de hotéis, passagens aéreas, pacotes turísticos e aluguéis de carro feitas no mundo serão realizadas via web.
No Brasil, as buscas sobre turismo no Google aumentaram sete vezes nos últimos cinco anos. No passado não muito distante, viajar invariavelmente envolvia telefonar para uma agência e ficar dias definindo o roteiro e procurando passagens e hotéis. Nessa área, como em várias outras, realmente não há lugar para nostalgia.