Agência do Itaú: redução na conta de energia e ganhos ambientais | Germano Lüders / (Germano Lüders/Exame)
Em 2016, a Agência Nacional de Energia Elétrica ampliou as possibilidades da geração distribuída: o uso de energia solar com posterior compensação na conta de luz, que já era normatizado desde 2012 para consumidores, passou a valer para empresas. A notícia soou como música para os executivos do Itaú Unibanco que queriam reduzir gastos com energia nas agências e fazer isso de maneira sustentável. Assim, o banco começou a estudar formas de adotar a energia solar, num projeto concluído em 2018.
Para testar o modelo, foi escolhido o estado de Minas Gerais, que tem uma rede de cerca de 400 agências e boa incidência de sol, numa parceria com a Companhia Energética de Minas Gerais. Do fim do ano passado para cá, o banco conseguiu diminuir em 9% os gastos com energia elétrica no estado.
“Uma agência consome muita energia elétrica, quase 80% são destinados aos aparelhos de ar condicionado, para conforto das pessoas e segurança dos equipamentos”, diz Francisco Vieira, diretor de serviços e infraestrutura do Itaú Unibanco. “Com a mudança, vimos a oportunidade de fazer parte do desenvolvimento desse mercado.” A ideia agora é que, nos próximos anos, a solução chegue aos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. Veja como a mudança foi feita.