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CEOs de grandes companhias explicam o que significa credibilidade empresarial nos tempos atuais

Alê Costa, CEO da Cacau Show (Leandro Fonseca/Exame)

Alê Costa, CEO da Cacau Show (Leandro Fonseca/Exame)

DS

Daniel Salles

Publicado em 19 de novembro de 2021 às 06h00.

Alê Costa, CEO da Cacau Show

“Não dá para ter uma empresa confiável sem uma relação de transparência com o mercado, os clientes e os fornecedores. E o que torna isso possível é a atenção à correlação entre as pessoas, os meios e os fins. Toda história precisa ser contada e ouvida em suas diversas versões. Além da entrega, com excelência, de produtos de qualidade, uma empresa confiável sempre vai ter como prioridade o reforço da importância das pessoas por trás de todas as execuções. Afinal, elas sempre serão a fonte de todos os resultados. Em outras palavras, toda companhia precisa ser confiável para toda a cadeia da qual faz parte. Só assim para a credibilidade ser de fato aplicada e funcional.”

Ivan Gontijo, presidente da Bradesco Seguros (Julio Bittencourt/Divulgação)

Ivan Gontijo, presidente da Bradesco Seguros

“A satisfação dos consumidores sempre norteou nossas ações, assim como a relação de confiança estabelecida com cada beneficiário. E isso só é possível porque todos os colaboradores caminham na mesma direção, para oferecer segurança e proteção para as pessoas em qualquer momento. Com a evolução da jornada do consumidor, vimos a necessidade de equilibrar a velocidade do digital e de exercer a empatia no atendimento. Nosso compromisso com a transparência das informações, a inclusão e a sustentabilidade também são fatores fundamentais para que o cliente se sinta acolhido durante toda a sua jornada de relacionamento e de troca com a empresa. Tudo isso faz com que o relacionamento seja ainda mais sólido e confiável.”

Ricardo Gontijo, CEO da Direcional Engenharia (Leandro Fonseca/Exame)

Ricardo Gontijo, CEO da Direcional Engenharia

“O futuro da empresa depende de nossos clientes. Por isso, sem a confiança deles estaríamos perdidos. Mas também não podemos descuidar de nossos colaboradores, que precisam confiar nas decisões tomadas pela liderança e saber, com transparência, para onde estamos indo e por quê. Outro fator para a credibilidade é quanto devolvemos para a sociedade, seja por meio de doações, seja por meio de reformas de hospitais no entorno de nossos empreendimentos. Num país com tantas desigualdades como o Brasil, o “S” do ESG deveria falar mais alto, embora a preservação do meio ambiente também seja uma prioridade nossa. Por fim, nenhuma empresa é confiável se não honrar todos os contratos firmados com fornecedores. O futuro de toda companhia depende de relacionamentos sólidos.”

Lincoln Martins, CEO do Mundo Verde (Eduardo Frazão/Exame)

Lincoln Martins, CEO do Mundo Verde

“Estou à frente de uma empresa que está chegando aos 35 anos na liderança e como referência em vida saudável. Para nós, a confiança está atrelada ao propósito de contribuir com a qualidade de vida dos brasileiros. Um de nossos pilares são nossas marcas próprias, com produtos de alta qualidade e preços justos. No canal chamado Olá Nutri, os clientes são atendidos gratuitamente por um time de nutricionistas. Também criamos conteúdo responsável e de fácil entendimento com a websérie Do Nutricionês para o Português, que reúne dicas para viver de forma mais saudável pela alimentação. São alguns exemplos de como trabalhamos para manter e conquistar a confiança dos clientes. Mas sabemos que a confiança também depende das atitudes dos colaboradores, dos franqueados e dos fornecedores.”

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