Castanha de caju: renda a famílias em extrema pobreza no sertão nordestino (Priscila Zambotto/Getty Images)
Leo Branco
Publicado em 13 de maio de 2021 às 05h36.
Nos últimos meses as gôndolas dos supermercados do Grupo Pão de Açúcar (GPA) passaram a vender saquinhos de castanhas da marca Amigos do Bem. Os snacks são uma criação da Qualitá, a marca dos produtos encomendados pelo próprio GPA numa criação conjunta com a ONG paulistana de mesmo nome, aberta em 1993 com o intuito de levar programas de geração de renda a famílias em extrema pobreza no sertão nordestino.
A estratégia das castanhas, beneficiadas por algumas das famílias atendidas pela ONG, é parte de uma tentativa de elevar o volume de recursos destinados ao combate à miséria. Após uma onda de doações motivada pela chegada da pandemia, o volume de recursos no início de 2021 foi menor do que no mesmo período do ano passado. “Precisamos desenvolver uma cultura no Brasil em que o ato de doar seja contínuo, e não só uma resposta às grandes crises”, diz Alcione Albanesi, fundadora da Amigos do Bem.