Thaiany Assad, Wagner Dantas e Pedro Bartelle, da Vulcabras: foco na gestão de marcas esportivas (Leandro Fonseca/Exame)
Editor de Casual e Especiais
Publicado em 17 de setembro de 2024 às 21h11.
Última atualização em 19 de setembro de 2024 às 15h39.
Foi uma prova de resistência. Desde o segundo semestre de 2020 a Vulcabras foi crescendo, trimestre a trimestre, consecutivamente. No final, a conquista: 2023 se consolidou como o melhor ano da história da maior gestora de marcas esportivas do país. No ano, a companhia reportou faturamento bruto de 3,2 bilhões de reais, crescimento de 11,5% na comparação com 2022. A receita líquida foi de 2,8 bilhões de reais. O Ebitda recorrente aumentou 31,2% ante o resultado apresentado em 2022, em um total de 639,1 milhões de reais.
“Foi um momento de consolidação de uma estratégia construída nestes últimos cinco anos”, diz Wagner Dantas, CFO da Vulcabras, ao lado da diretora de comunicação Thaiany Assad. A Vulcabras foi fundada em 1952 e adquirida pela família Grendene Bartelle em 1988. Mas foi só em 2020 que a empresa licenciou para a Grendene a linha feminina e passou a focar a gestão de marcas esportivas.
Nesse período, a empresa investiu quase 600 milhões de reais nas fábricas de Horizonte (CE) e Itapetinga (BA) e no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento localizado em Parobé (RS). De lá saem os mais de 800 novos modelos desenvolvidos por ano para a marca própria Olympikus e para as licenciadas Under Armour e Mizuno.
Entre os lançamentos estão o Olympikus Corre Grafeno, o primeiro tênis com placa de propulsão à base de grafeno do mundo, e o Olympikus Corre Supra, o primeiro supertênis desenvolvido no Brasil. Nessa prova de longa distância, o CEO Pedro Bartelle não descarta aquisições. “Ainda não temos nada para anunciar, mas estamos maduros para isso”, afirma.