Daniela Manique: novos horários, nova cadeira, novo look (Eduardo Frazão/Exame)
Julia Storch
Publicado em 19 de novembro de 2021 às 06h00.
Em fevereiro de 2020, a empresa química Rhodia, do Grupo Solvay, havia selecionado alguns funcionários da área administrativa para trabalharem em home office. Em poucas semanas, o número saltou de poucos empregados para toda a área administrativa. “De uma sexta-feira para uma segunda-feira, tivemos de mudar o modelo de trabalho de 900 pessoas”, diz Daniela Manique, presidente da Rhodia — Grupo Solvay na América Latina.
O modelo de trabalho tem sido bem-aceito — uma pesquisa interna mostrou que 88% dos funcionários se sentem engajados e motivados; a taxa do Brasil é a maior do mundo. Além disso, 93% das equipes desejam trabalhar no modelo híbrido a partir de fevereiro de 2022.
A executiva, que viajava a cada três meses para reuniões na Bélgica, passou a fazer reuniões quinzenais, do escritório de sua casa no bairro de Moema, em São Paulo. O espaço de trabalho, que antes era mais utilizado pelo marido, passou a ser dividido com a executiva. “Mas acabei invadindo o espaço dele, e agora ele trabalha na sala de jantar”, brinca.
O estilo mudou. Nada de pijama, mas roupas confortáveis viraram parte da rotina. A empresa apresentará um novo dress code, mais casual.
O dia ainda começa às 6 horas para Manique. Mas agora, em vez de levar a filha ao colégio, ela prepara o café da manhã e o almoço da família, e então começa o dia de trabalho.
Manique investiu em um assento mais confortável. Também aprendeu a ajustar a postura corretamente. A empresa contratou uma equipe de médicos para iniciar algumas reuniões com alongamentos.
Para a executiva, os itens essenciais são notebook, celular, fone de ouvido e cadeira. Com o prédio inteiro utilizando a internet, ela investiu em uma conexão mais rápida.
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