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A corrida mundial pelo diploma universitário

O número de jovens com formação universitária vai mais do que dobrar nos próximos 15 anos — e a maior parte do crescimento virá dos países emergentes


	Diploma: no Brasil, 75% dos graduados formaram-se em humanidades e só 10% em ciência, tecnologia ou matemática
 (foto/Thinkstock)

Diploma: no Brasil, 75% dos graduados formaram-se em humanidades e só 10% em ciência, tecnologia ou matemática (foto/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 18h00.

São Paulo — O número de jovens profissionais com formação universitária vai mais do que dobrar mundialmente nos próximos 15 anos — e a maior parte do crescimento virá dos países emergentes.

Segundo uma pesquisa da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o clube dos países ricos, a população na faixa de 25 a 34 anos com formação superior vai passar dos atuais 137 milhões de pessoas para 300 milhões em 2030.

Até lá, 70% dos profissionais com ensino universitário estarão nos mercados emergentes. A participação dos países da OCDE deve cair dos ­atuais 50% para 30%.

A fatia do Brasil pode crescer um pouco. O problema é que, se a tendência recente for mantida, a formação por aqui ainda será desequilibrada: apenas um em cada dez jovens brasileiros sai da universidade com diploma nas áreas de ciência, tecnologia e engenharia.

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