São Paulo — Além dos atletas, uma olimpíada depende de patrocinadores e fornecedores de serviços essenciais a um evento de escala global. Veja, nas fotos, as histórias de cinco executivos cujas empresas estão envolvidas com os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. O argentino Cristian Corsi, presidente da subsidiária brasileira da fabricante de artigos esportivos Nike, comemorou uma vitória no ano passado: pouco antes da Copa do Mundo, o Brasil tornou-se o terceiro maior mercado para a empresa, ultrapassando o Japão e o Reino Unido. Ele espera um novo impulso com a aproximação dos Jogos Olímpicos de 2016. “Em poucos lugares do mundo se vê tanta gente praticando esporte quanto vemos no Brasil”, afirma Corsi. A empresa patrocina cerca de 300 atletas brasileiros com potencial para competir na Olimpíada, além das seleções nacionais de futebol, basquete e atletismo.
2. Rodrigo Dienstmann, Presidente da Ciscozoom_out_map
2/6(Andre Valentim/Exame)
Na juventude, o curitibano Rodrigo Dienstmann participava de campeonatos de natação. Ele agora se prepara para voltar a uma competição, mas nos bastidores. Dienstmann é presidente no Brasil da Cisco, a fornecedora da infraestrutura de comunicações para os Jogos Olímpicos. Nas provas, suas atenções vão se dividir entre atletas patrocinados pela empresa, como Yane Marques, medalhista de bronze no pentatlo na Olimpíada de Londres, em 2012, e os nadadores brasileiros. “Sou apaixonado por natação”, afirma Dienstmann.
3. Alberto Carvalho, Presidente da P&Gzoom_out_map
3/6(Leandro Fonseca/Exame)
A rotina de Alberto Carvalho, presidente da fabricante de bens de consumo P&G no Brasil, começa bem cedo. Praticante de triatlo há dez anos, ele acorda às 5 da manhã a fim de treinar para as provas de corrida, ciclismo e natação. “Participo de pelo menos três competições por ano”, diz Carvalho. A preparação também é um dos focos do investimento da P&G no esporte. A empresa é patrocinadora do Núcleo de Alto Rendimento, um centro na cidade de São Paulo onde atletas com potencial para participar da Olimpíada treinam para se aprimorar. Nos últimos meses, o local recebeu atletas das seleções de atletismo e de judô.
O Maracanã faz parte de algumas das memórias mais marcantes que Rubén Osta, presidente da Visa do Brasil, guarda da juventude no Rio de Janeiro. Era lá que ele assistia às partidas do Flamengo, seu time do coração, numa época em que jogadores como Zico, Adílio e Andrade vestiam a camisa rubro-negra. Hoje ele torce para que o estádio seja novamente palco de jogos históricos na Olimpíada do ano que vem. “A seleção brasileira de futebol vai buscar uma inédita medalha de ouro”, diz Osta. A paixão pelo futebol não é seu único interesse ligado aos Jogos Olímpicos: a Visa é uma das patrocinadoras da Rio 2016.
5. Wagner Oliveira, Presidente dos Correioszoom_out_map
5/6(Cristiano Mariz/Exame)
Uma das missões do paulista Wagner Oliveira, presidente dos Correios, é preparar sua equipe para a Olimpíada do Rio de Janeiro. Cerca de 2.000 funcionários da estatal vão cuidar da logística do evento. Mais de 1 milhão de encomendas serão entregues — nesse total há desde equipamentos esportivos vindos do exterior até amostras de exames antidoping, que terão de ser transportadas dos ginásios e estádios para os laboratórios de análise. “Prestar serviços para um grande evento como os Jogos Olímpicos é uma prova de eficiência”, diz Oliveira. No ano que vem, os Correios vão completar 25 anos de patrocínio à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos.
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