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1. Vale (VALE5)
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1/12 (Maurício Moreira/ Vale)
Risco: Alto Setor: Mineração Por que foi indicada: Depois de ter caído 55% entre 2009 e o início de 2012, o preço do minério de ferro, que é o principal produto da Vale (maior exportadora de minério do mundo), voltou a subir. Em quatro meses, a alta foi de quase 80% — e a expectativa dos analistas é que continue subindo, em razão, principalmente, da retomada dos projetos de construção civil na China. Atenção se: surgirem sinais de que a China pode crescer menos de 7,5% neste ano e a Vale tiver de pagar mais royalties pela exploração de suas minas ao governo. Quantos analistas recomendam a ação: 19
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2. Gerdau (GGBR4)
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2/12 (Miriam Fichtner/Pluf Fotos)
Risco: Alto Setor: Siderurgia Por que foi indicada: A previsão dos analistas e da própria empresa é que a venda de aço crescerá por volta de 6% no Brasil neste ano, com as obras relacionadas à Copa do Mundo e à Olimpíada e a alta demanda das incorporadoras e da indústria de petróleo. A recuperação dos Estados Unidos também beneficiaria a companhia, já que a Gerdau tem fábricas no país e 21% de suas exportações vão para lá e para o Canadá. Atenção se: a economia americana der sinais de que vai crescer menos de 2% e os preços do carvão e do coque, matérias-primas usadas para fabricar aço, subirem. Quantos analistas recomendam a ação: 13
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3. Ambev (AMBV4)
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3/12 (EXAME)
Risco: Médio Setor: Alimentos e bebidas Por que foi indicada: Maior empresa aberta da América Latina, com valor de mercado de 287 bilhões de reais, a Ambev elevou suas receitas em 18% e seu lucro em 21% de janeiro a setembro de 2012. Os analistas acreditam que os resultados vão melhorar ainda mais em razão dos investimentos em logística, marketing e novos produtos. Além disso, há uma proposta de reestruturação societária que deve elevar os dividendos mínimos de 35% para 40% do lucro. Atenção se: o real desvalorizar (cerca de 40% dos custos variáveis da Ambev estão atrelados ao câmbio, porque se referem à compra de produtos como alumínio e açúcar no mercado externo). Quantos analistas recomendam a ação: 10
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4. Itaú (ITUB4)
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4/12 (ITACI)
Risco: Médio Setor: Bancário Por que foi indicada: O ano passado foi de ajustes para o Itaú. O banco adotou uma série de medidas para diminuir a inadimplência — que, em algumas linhas, como a de financiamentos de veículos e para pequenas empresas, ficou acima da média do setor — e cortar custos. Reviu processos, encerrou parcerias pouco lucrativas e demitiu cerca de 9 000 funcionários. Os analistas acreditam que os resultados vão aparecer em 2013. Atenção se: o governo continuar pressionando os bancos privados a baixar os juros, a economia brasileira crescer pouco e a inadimplência da clientela não cair como o planejado. Quantos analistas recomendam a ação: 10
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5. Pão de Açúcar (PCAR4)
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5/12 (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
Risco: Médio Setor: Varejo Por que foi indicada: A previsão é de resultados positivos no segmento de alimentos em razão de abertura de minimercados, que têm margens maiores que as grandes lojas. Na divisão de eletrônicos, a aprovação da fusão entre Casas Bahia e Ponto Frio, esperada para o primeiro semestre, deve melhorar a eficiência. Atenção se: o Cade não aprovar a fusão até junho (assim, os ganhos de eficiência ficariam para 2014) e houver uma contração de crédito, que prejudicaria a venda de eletrônicos. Quantos analistas recomendam a ação: 10
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6. Cosan (CSAN3)
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6/12 (Divulgação/EXAME.com)
Risco: Alto Setor: Energia e infraestrutura Por que foi indicada: Seu principal negócio é a produção de açúcar e álcool, mas também atua em distribuição de combustíveis e logística. Os analistas esperam que o aumento do percentual de álcool na gasolina, previsto para abril, e as sinergias geradas com a integração da Comgás beneficiem a companhia — que aguarda a aprovação de sua proposta de compra de uma participação na empresa de transportes ALL. Atenção se: fatores climáticos prejudicarem a safra de cana-de-açúcar e o percentual de álcool na gasolina não aumentar. Quantos analistas recomendam a ação: 8
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7. Petrobras (PETR4)
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7/12 (Germano Lüders/EXAME.com)
Risco: Alto Setor: Petróleo Por que foi indicada: Os resultados abaixo do previsto, a contenção do reajuste dos combustíveis e as dificuldades para explorar o pré-sal fizeram as ações da empresa cair 40% nos últimos três anos. Os analistas acreditam que o jogo pode começar a mudar com o projeto de aumento da eficiência operacional anunciado em dezembro, que prevê cortes de 32 bilhões de reais até 2016 (sendo 8 bilhões de reais em 2013). A expectativa é que a empresa eleve o preço da gasolina e do diesel nos próximos meses. Atenção se: o preço do petróleo subir no mercado externo e a empresa não conseguir reajustar os combustíveis aqui — e o plano de corte de custos demorar a sair do papel. Quantos analistas recomendam a ação: 7
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8. Bradesco (BBDC4)
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8/12 (Germano Lüders/EXAME.com)
Risco: Médio Setor: Bancário Por que foi indicada: O Bradesco está concluindo seu maior projeto de tecnologia, cujo objetivo é reduzir custos e melhorar processos para aumentar receitas, conseguindo novos clientes. Além disso, a taxa de inadimplência de seus clientes individuais, de 4%, é menor que a de seus principais concorrentes privados. Atenção se: o governo continuar pressionando os bancos privados a baixar os juros, a economia brasileira crescer pouco, a inadimplência subir e o banco não conseguir aumentar sua carteira de crédito como o planejado. Quantos analistas recomendam a ação: 6
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9. BR Malls (BRML3)
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9/12 (O Globo)
Risco: Médio Setor: Shoppings Por que foi indicada: É a maior empresa do setor — e também a mais diversificada. Administra 51 shoppings, voltados para diferentes públicos (classes A, B e C) e em todas as regiões do país. A taxa de vacância de suas lojas é baixa (de 2%) e a rentabilidade é maior que a média do setor — a margem Ebitda (geração de caixa) foi de 82% de janeiro a setembro de 2012. Atenção se: a economia crescer menos de 3%, o que pode prejudicar o consumo, e a vacância aumentar — taxas superiores a 5% preocupam, segundo os analistas. Quantos analistas recomendam a ação: 6
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10. Suzano (SUZB5)
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10/12 (Germano Lüders/EXAME.com)
Risco: Alto Setor: Papel e celulose Por que foi indicada: Uma das maiores produtoras de celulose do mundo, a Suzano deve se beneficiar do aumento da demanda da China e dos Estados Unidos, segundo os analistas. O maior crescimento da economia brasileira deve aumentar as compras internas — com a desvalorização do real, a competição com os importados diminuiu. A Suzano também reduziu seu endividamento e tem um plano bilionário de investimentos. Atenção se: a dívida da empresa voltar a aumentar, o real valorizar, o que prejudicaria as exportações, e houver uma nova deterioração da crise internacional. Quantos analistas recomendam a ação: 6
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11. Marcopolo (POMO4)
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11/12 (Divulgação)
Risco: Médio Setor: Transportes Por que foi indicada: A empresa, que fabrica ônibus e carrocerias, venceu cerca de 70% das licitações de um programa federal para renovar a frota de veículos escolares. A Copa do Mundo e a Olimpíada têm ampliado os investimentos em corredores de ônibus, e o BNDES decidiu manter uma linha de crédito para a compra de ônibus. Atenção se: houver restrições ao crédito, o que pode prejudicar as vendas. Quantos analistas recomendam a ação: 5
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12. TIM (TIMP3)
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12/12 (Lia Lubambo/EXAME.com)
Risco: Alto Setor: Telecomunicações Por que foi indicada: Foi a empresa que mais sofreu sanções em 2012 em razão da má qualidade dos serviços. Mas, segundo os analistas, os problemas mais graves estão sendo resolvidos, e a empresa pode voltar a crescer. Atenção se: os serviços voltarem a piorar, o que pode gerar novas sanções, e a economia crescer menos de 3%. Quantos analistas recomendam a ação: 5