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APRESENTADO POR: GOVERNO DE MATO GROSSO DO SUL
O potencial de Mato Grosso do Sul para os negócios ficou evidente no MS Day. O evento foi promovido pelo governo do estado no dia 1º de agosto deste ano, em São Paulo, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems). Realizado na sede da CNI (Confederação Nacional da Indústria), a rodada de negócios reuniu empresários e CEOs de diferentes segmentos e conseguiu atrair, em apenas um dia na capital paulista, mais de R$ 5 bilhões em novos investimentos privados para o território sul-mato-grossense.
“O MS Day expôs o Mato Grosso do Sul para o mercado como um todo”, declarou o governador Eduardo Riedel. “As empresas puderam conhecer o estado, potencialidades e competitividade. Bons projetos foram anunciados. É assim que a gente vai construindo com o empresariado, em parcerias.”
É inegável a boa fase que a região atravessa. Com produção anual superior a R$ 86 bilhões, a indústria de transformação do estado cresceu 921% nos últimos 15 anos. Nenhuma outra registrou um salto tão expressivo no país. Mais de 6 mil empresas industriais estão ativas por lá — e com aproximadamente 150 mil trabalhadores formais diretamente empregados.
“O ano de 2022 marcou a consolidação da indústria como um dos mais importantes vetores do crescimento econômico de Mato Grosso do Sul”, diz Sérgio Longen, presidente da Fiems e vice-presidente da CNI.
Convém lembrar que em 2020 e 2021, os dois primeiros anos da pandemia no Brasil, a indústria local criou 12,9 mil vagas de trabalho, o que representou 30% de todo emprego formal criado no estado nesse período.
Cerca de R$ 35 bilhões deverão ser investidos pela indústria nos próximos anos, sobretudo para ampliar a produção de celulose e transformar a produção agroindustrial. E o estado deve receber cerca de R$ 70 bilhões em investimentos privados nos próximos anos. A seguir, conheça os cinco pilares que explicam o sucesso econômico, social e ambiental de Mato Grosso do Sul.
As vantagens de uma gestão eficiente e de incentivos fiscais
A indústria de transformação de Mato Grosso do Sul é a que mais cresce no Brasil nos últimos 15 anos, com expansão a taxa nominal média de 15,3% ao ano.
Para permitir novos saltos, o governo estadual assinou 18 medidas, neste ano, que se traduziram em R$ 150 milhões em incentivos.
Houve ainda uma redução drástica no número de secretarias e de custeio e um esforço para desburocratizar licenciamentos ambientais, entre outras medidas.
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“Em Mato Grosso do Sul a ordem é, com dramático realismo, ir reduzindo na medida do possível a carga fiscal e principalmente transformando impostos em investimento e serviços públicos de boa qualidade”
""Eduardo Riedel, governador do estado.
Um estado 100% carbono neutro até 2030
Mato Grosso do Sul está determinado a virar um estado carbono neutro até 2030. E iniciativas como a da SF Agropecuária mostram que ele está no caminho certo.
Neste ano, a fazenda passou a produzir biometano à base de dejetos de suínos. Agora, o combustível já põe trator para rodar no Brasil.
Referência em agronegócio, o estado — é o segundo do país a garantir a realização do Inventário Climático — também gera energia solar, biomassa e biogás.
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"“Queremos ser referência também em boas práticas ambientais, sociais e de governança, apoiando a indústria sul-mato-grossense nessa nova agenda”"Sérgio Longen, presidente da Fiems e vice-presidente da CNI
Exemplos do Centro-Oeste
Além de gerar energia solar, biomassa e biogás, MS também produz biometano
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Fazenda Santa Virgínia
É a primeira fazenda reconhecida e certificada com a neutralização de emissões de carbono no rebanho bovino. Com 30,7 mil hectares, destinou 10 mil para integração e cerca de mil hectares ao novo protocolo. Em 2021, ganhou o reconhecimento científico da Embrapa Gado de Corte.
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SF Agropecuária
Neste ano, passou a produzir biometano partindo de dejetos de suínos. Incentivada pelo programa Leitão Vida, a fazenda abate 188 mil animais por ano e atua tanto na suinocultura quanto na pecuária, agricultura e geração de energia elétrica.
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Rota Bioceânica: aproximando o Brasil da Ásia
A Rota Bioceânica promete transformar o Mato Grosso do Sul em um grande hub logístico brasileiro e sul-americano, fortalecendo o Mercosul e as relações comerciais com toda a Ásia. Além de ligar os oceanos Atlântico e Pacífico.
O corredor rodoviário vai conectar quatro países — Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. São 2.396 km que vão encurtar a distância entre os produtos brasileiros e a Ásia em mais de 5 mil quilômetros.
“A Rota Bioceânica vai reduzir os custos logísticos em até 30%” Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de MS"
Vai atrair para a região novos investimentos e impulsionar o comércio, além de criar oportunidades para indústria e logística. E é importante destacar que, atualmente, a maioria dos produtos produzidos aqui no Mato Grosso do Sul ou no Brasil é escoada por portos no Atlântico, o que pode levar a congestionamentos e gargalos logísticos”.
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Com a palavra, o governador Eduardo Riedel
No cargo desde 1º de janeiro deste ano, ele fala sobre os avanços do estado
Quais as principais explicações para o estado ter apresentado nos últimos três anos o maior crescimento individual do PIB no Brasil?
Vivemos nesses anos recentes tempos muito difíceis e desafiadores. Houve uma grave crise recessiva e, depois, pandemia, que, para nós, representaram uma preciosa oportunidade de fazer as reformas estruturais que o estado demandava. No campo administrativo, reduzimos drasticamente o número de secretarias e o custeio, e assim nos tornamos o governo mais enxuto do país. Viramos a página difícil da Previdência Estadual e instalamos um teto de gastos para os Três Poderes. Saneamos as contas públicas e recuperamos a capacidade de investimentos. Somos hoje um estado mais leve, menos oneroso, mais dinâmico e eficiente.
Quais os maiores desafios para o estado dinamizar e diversificar ainda mais sua matriz econômica, social e ambiental?
Os desafios são inúmeros e complexos. Já estamos vivendo um momento de poderosa industrialização da nossa produção primária, que vai significar preciosa agregação de valor e o surgimento de novas e promissoras cadeias produtivas derivadas, elevando não só a quantidade mas também a qualidade da nossa produção. Aqui o ambiental converge para uma nova agenda que se impõe: é um “novo agro” se estabelecendo, com grande capacidade tecnológica, automação e pesquisa aplicada em busca de uma produção mais limpa e sustentável.
E em relação a empregos?
Um gigantesco esforço de qualificação do nosso capital humano está em curso, para torná-lo mais aderente às novas oportunidades de empregos com melhores salários, enfrentando assim um de nossos principais problemas sociais – que é a renda média ainda muito baixa. Temos convicção que já estamos vivendo um novo ciclo econômico regional e as nossas inúmeras vantagens competitivas podem nos transformar na mais nova fronteira de crescimento do Brasil.
MS possui uma das mais modernas e seguras políticas de incentivos do país. O que outros estados deveriam aprender com o MS para oferecer algo do tipo?
O Estado brasileiro precisa deixar de ser um fardo que as empresas e os cidadãos carregam nos ombros. Para isso, é preciso enfrentar com coragem o seu próprio gigantismo; o crônico aparelhamento político das áreas técnicas; o custo astronômico de seu funcionamento; e a tentação de um intervencionismo estatal populista e ineficiente, quase sempre atrás de votos e não de resultados. Aqui, a ordem é, com dramático realismo, ir reduzindo na medida do possível a carga fiscal e principalmente transformando impostos em investimento e serviços públicos de boa qualidade.
Qual é a importância de criar instrumentos econômicos em prol da neutralidade de carbono?
Simplesmente não há futuro sem a sustentabilidade da produção. Caso contrário, em curtíssimo prazo, testemunharemos um dramático fechamento de mercados consumidores pelo mundo afora para quem não trabalha de acordo com os novos paradigmas ambientais e sociais. Ou descarbonizamos a economia, reduzimos a desigualdade e nos ajustamos, todos, a uma nova agenda, ou, no médio prazo, sofreremos uma verdadeira tragédia civilizatória. Outro ponto a se levar em consideração é que o agronegócio e o meio ambiente não são antagônicos, eles devem caminhar juntos. Daí a importância de desenvolvermos políticas públicas sustentáveis.
Avanços em infraestrutura, motor do desenvolvimento
A cada US$ 100 vendidos ao exterior por Mato Grosso do Sul, US$ 62 são provenientes da comercialização de produtos industriais.
No ano passado, a indústria local foi responsável por exportar o equivalente a US$ 5 bilhões, um recorde para o estado.
Boa parte disso se deve à infraestrutura, motor do desenvolvimento que está em expansão, como prova o futuro porto seco em Ponta Porã.
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"“Mato Grosso do Sul tem uma população pequena, mas nossa indústria está presente em todos os municípios e com posição destacada”"Sérgio Longen, presidente da Fiems e vice-presidente da CNI
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Qualificação inteligente com apoio do sistema Fiems
No final do ano passado, a indústria local empregava, diretamente,142,6 mil trabalhadores formais, o que correspondia a 24% dos empregos com carteira assinada no estado. Hoje são aproximadamente 150 mil.
É mais um sinal da relevância da indústria local e do esforço conjunto na capacitação de mão de obra especializada.
No ano passado, o MS investiu R$ 66 milhões em ciência e tecnologia.
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