A história de 12 de junho no Brasil se iniciou no final dos anos 40 (Burak Karademir/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 14 de fevereiro de 2024 às 10h15.
Última atualização em 14 de fevereiro de 2024 às 13h30.
Embora no Brasil se comemore o Dia dos Namorados em 12 de junho, o resto do mundo tem o costume de chamar a data de Dia de São Valentim (Valentine's Day). E a comemoração é feita em outro dia, em 14 de fevereiro.
A data é muito comum em vários países do mundo, entre eles os Estados Unidos, o Japão, a Coréia do Sul, a África do Sul, as Filipinas, o Canadá, o México, a Austrália e também países da Europa, como o Reino Unido, Portugal, Espanha, França e Dinamarca.
São poucos os países que comemoram o 'Dia dos Namorados' fora da data original de 14 de fevereiro. No Brasil, a história de 12 de junho se iniciou no final dos anos 1940. O empresário e publicitário João Doria, pai do ex-governador de São Paulo, elaborou um programa comercial relacionado ao dia dos namorados no Brasil em 1949. O dia escolhido por ele foi 12 de junho, um dia antes do Dia de Santo Antônio, considerado santo casamenteiro. A partir de então, a data no Brasil se consolidou.
O nome remete à Idade Média, em meados do século III d.c, quando Valentim, um dos bispos da Igreja na época, realizava casamentos de jovens apaixonados que queriam consumar o matrimônio. Essas celebrações iam contra as intenções do imperador romano Claudio II da época pois, segundo ele, os casamentos eram nocivos a jovens que ingressavam no exército. Ele então proibiu os casamentos, mas Valentim continuou as celebrações. Pouco tempo mais tarde, o bispo foi preso e sentenciado à morte no dia 14 de fevereiro.
Especula-se que Valentim trocava bilhetes como uma mulher dentro da prisão. Com seu falecimento, ele se tornou símbolo da união amorosa, não só pela celebração dos casamentos, como também pelas troca de bilhetes.
Nos Estados Unidos, um dos países que comemora o Dia de São Valentim, é comum entregar presentes e bilhetes. Diferente do Brasil, no entanto, as celebrações não ficam restritas aos românticos apaixonados e se estendem também a entes queridos, não necessariamente parceiros matrimoniais.