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The Last of Us Ep 3: Sem se ater ao jogo, episódio torna história de Bill e Frank mais profunda

Marcado pela emoção, terceiro capítulo deixa os fãs ainda mais emocionados com as mudanças da série

The Last of Us: confira a crítica do terceiro episódio da série (The Last of Us/ HBO/Divulgação)

The Last of Us: confira a crítica do terceiro episódio da série (The Last of Us/ HBO/Divulgação)

O terceiro episódio de The Last of Us, que foi ao ar neste domingo, 29, foi um dos mais emblemáticos da série até o momento. Com protagonismo voltado para Nick Offerman (Bill) e Murray Bartlett (Frank), além da presença das estrelas Pedro Pascal (Joel) e Bella Ramsay (Ellie), "Long Long Time" foi marcado pelo roteiro.

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Com 80 minutos, o terceiro episódio trouxe uma versão da história de Bill e Frank com algumas diferenças do enredo base principal, seja dos próprios personagens principais ou dos coadjuvantes. Assim, foi possível conhecer uma faceta desses personagens que não foi tão explorada no jogo e que trouxe um cenário ainda mais completo da vida no pós-apocalipse.

ATENÇÃO: a partir daqui esse texto contém spoilers do terceiro episódio de The Last of Us!

A beleza da adaptação: um mergulho na história dos NPCs

(The Last of Us/ HBO/Divulgação)

Os fãs do jogo de fato foram pegos de surpresa no terceiro episódio de The Last of Us: quem aguardava pela icônica interação entre Ellie e Bill se deparou com um cenário bem diferente da obra original.

E a mudança, convenhamos, se transformou em um dos episódios mais marcantes de 2023. Seguindo um caminho diferente, Craig Mazin — roteirista e diretor desse episódio — optou por uma humanização extrema do que seriam NPCs passageiro, atores coadjuvantes, e transformou o terceiro capítulo em uma verdadeira obra prima: um pequeno filme em 80 minutos, uma história de amor em meio ao apocalipse.

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A delicadeza do relacionamento entre Bill e Frank está mesmo nas pequenas nuances. No cuidado com as plantas, nas artes de Frank, nas escolhas de Bill, na atuação de Offerman e Bartlett. E quebra paradigmas do cinema para relacionamentos homoafetivos, com um final que, ainda que trágico, consegue ser um desfecho feliz de duas pessoas que se amaram imensamente.

Impressiona como Mazin conseguiu resumir 23 anos de relacionamento em tão pouco tempo, tendo um começo tenso e repleto de inseguranças — até mesmo por parte do público que não jogou The Last of Us - Part I — e um final tão sofrido para personagens até então "desconhecidos" aos espectadores da série. De longe, o roteiro foi o ponto mais alto do episódio.

"Tinha uma pessoa que valia a pena salvar"

(The Last of Us/ HBO/Divulgação)

Sem dúvidas um dos episódios mais emocionantes até o momento, "Long Long Time" deixou boa parte dos fãs desidratados com a história de Bill e Frank. Mas não foi só a relação deles que desabrochou no capítulo: foi o início para o caminho de Ellie e Joel.

A beleza de The Last of Us começa a aparecer ainda mais nesse episódio. É muito mais sobre as relações humanas do que um apocalipse, é sobre o amor em todas as suas formas: românticas, fraternas, paternas. E é essa a "lição" que Bill deixa para Joel, ter alguém que vale a pena salvar.

Para marcar o estopim do verdadeiro início da relação entre Ellie e Joel, o terceiro episódio já dá indícios de que a jornada será longa e repleta de emoção. De um protetor para outro, a mensagem de Bill é a mais transparente possível e guiará o caminho dos dois protagonistas da série.

Trazer um amor possível em meio ao apocalipse foi a forma mais sincera, honesta e bonita que os produtores de The Last of Us encontraram de fazer valer a frase da série: "Quando perdido na escuridão, procure a Luz".

Do silêncio à música

(The Last of Us/ HBO/Divulgação)

Outro detalhe que chama a atenção é a sutileza com a qual a relação de Ellie e Joel evolui a partir da situação de Bill e Frank. Se logo nos primeiros minutos Joel lamenta a morte de Tess (Anna Torv) e "equilibra" as pedras no rio, os últimos capítulos o mostram com um dos primeiros sorrisos do personagem na série.

Uma grande evolução de personagem também pode ser vista nas ações de Ellie. Ao matar o infectado na cabana antes de chegar à casa de Bill e Frank, ela revela um de seus traços de personalidade mais marcantes: independente da idade, há algo ali com sede de sangue.

A trilha sonora acompanha a evolução dos personagens neste que foi um dos capítulos mais bonitos da série até o momento. Em resumo, uma obra de arte em 80 minutos.

Quando estreia o quarto episódio de The Last of Us?

Seguindo a trajetória dos demais capítulos, o quarto episódio estreia no próximo domingo, 5 de fevereiro.

Como assistir The Last of Us?

A HBO exibirá o episódio para assinantes da TV por assinatura que incluam seu pacote. O capítulo estará disponível nos canais 1 e 2 da HBO.

Também no domingo, 5, os assinantes da plataforma HBO Max terão acesso ao quarto episódio.

Que horas começa The Last of Us?

O terceiro episódio irá ao ar no dia 5 de fevereiro, com exibição nos canais e na plataforma de streaming da HBO, a partir das 23h.

Quem faz parte do elenco de The Last of Us?

Além de Pedro Pascal e Bella Ramsey, a série também conta com Anna Torv, Gabriel Luna, Merle Dandridge, Nico Parker, Nick Offerman, Murray Bartlett e Storm Reid.

Leia também: The Last of Us: veja como assistir ao terceiro episódio

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