Superlua: a próxima acontece só daqui a 11 anos, em 2032, de acordo com a Nasa (Observatório Heller & Jung/Divulgação)
Repórter da Home e Esportes
Publicado em 29 de setembro de 2023 às 09h54.
O último dia de setembro será especial para as pessoas que gostam de testemunhar raros fenômenos da natureza. Nesta sexta-feira, 29, ocorrerá surgimento de mais uma superlua, a última do ano.
A Superlua de hoje, também chamada de "Lua Azul”, é a terceira do segundo semestre. A primeira ocorreu no dia 1º de agosto, com a segunda no dia 30 do mesmo mês. A próxima acontece só daqui a 11 anos, em 2032, de acordo com a Nasa.
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A aparição da superlua estará visível em todas as regiões do planeta, mas o horário exato da Lua Cheia pode variar de acordo com o fuso horário. Aqui no Brasil, a Lua alcançou a fase cheia às 6h57, momento em que foi possível vê-la mais visível no céu.
A superlua voltará a aparecer por volta das 18h28, e permanecerá visível até às 6h33 deste sábado. Os horários de referência, porém, podem variar dependendo do estado do país.
O evento pode ser observado por muitas horas, com expectativa de durar a noite toda, e por qualquer pessoa, pois o espetáculo natural é visível a olho nu.
Para compreender esses fenômenos astronômicos, é necessário entender a movimentação da Lua. O satélite natural da Terra completa uma volta inteira em nosso planeta a cada 27,3 dias, percorrendo as quatro fases principais: nova, crescente, cheia e minguante. Como esse ciclo dura menos de um mês, é natural que algumas fases da lua se repitam no mesmo período.
A trajetória da lua ao redor da Terra não é perfeitamente circular, mas sim uma elipse - uma espécie de círculo achatado. Isso faz com que a distância entre a lua e a Terra varie ao longo do trajeto, ocorrendo também variações em cada volta.
O ponto mais próximo da Terra que a lua atinge em seu percurso é chamado de perigeu, e, em média, fica a 362 mil quilômetros de distância. Já o ponto mais distante é denominado apogeu, e, em média, situa-se a 405 mil quilômetros de distância.
O termo "superlua" foi cunhado em 1979 pelo astrólogo norte-americano Richard Nolle, para designar uma lua nova ou cheia que ocorre quando a lua está em sua maior proximidade da Terra ou próxima (pelo menos 90%) desse ponto.
Apesar da diferença de cerca de 43 mil quilômetros entre o perigeu e o apogeu, a variação no tamanho da lua observada a olho nu a partir da Terra não é muito significativa, sendo, no máximo, de 14%.