Skowa, do Trio Mocotó (Reprodução)
Repórter
Publicado em 14 de junho de 2024 às 08h49.
Última atualização em 14 de junho de 2024 às 09h08.
Depois de uma semana internado devido a uma parada cardíaca, Marco Antonio Gonçalves dos Santos, conhecido como Skowa, do Trio Mocotó e da banda Skowa e a Máfia, faleceu nesta quinta-feira aos 68 anos, em São Paulo. Skowa deixa um filho.
O anúncio da tragédia foi feito pela própria banda nas redes sociais. O cantor e compositor deixa um filho.
"Me ensinou a escutar música sem equalizar, me chamou para escutar os arranjos de metal que estava fazendo para o Skowa e a Máfia, me convidou para colocar uma guitarra na música ‘Zumbi’. Fica uma história de amizade, música e amor", escreveu o músico André Abujamra, um dos amigos que lamenta a morte.
O artista havia sofrido uma parada cardiorrespiratória. Ele estava internado em um hospital em Botucatu, no interior paulista. Skowa também enfrentava sequelas da covid-19.
Nascido na Vila Mariana, Skowa começou sua trajetória na música aos 15 anos, em 1970, quando formou sua primeira banda, onde tocava violão e cantava. Em 1977, ele se juntou ao Clube do Choro. No mesmo ano ele fundou uma banda de salsa, o grupo Sossega Leão, e colaborou com o Premeditando o Breque. Entre 1980 e 1981, trabalhou com Itamar Assumpção e com a Gang 90 e as Absurdettes.
Dois anos depois, Skowa passou a comandar dois programas na Rádio USP: Rapazes da Banda, com entrevistas, e Caribe 38. Além de músico, Skowa trabalhou com artes dramáticas no teatro e no cinema. Ele chegou a participar de longas e curta-metragens.
De 1987 a 1991, foi o frontman da banda Skowa e a Máfia, com a qual produziu dois álbuns. Após o fim da banda, ele criou o Grêmio Recreativo Amigos do Samba, Rock, Funk & Soul, onde pôde colaborar com Jorge Ben Jor em músicas como "Engenho de Dentro", "Bebete, Vamos Embora" e "Princesa".
Em 2002, ele se juntou ao Trio Mocotó, substituindo Fritz "Escovão".