Ken Jeong (esq.) e Robin Thicke (dir.) são jurados do The Masked Singer (Fox/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2022 às 17h21.
Última atualização em 4 de fevereiro de 2022 às 17h40.
O programa The Masked Singer reúne famosos fantasiados para cantar — enquanto a identidade é mantida em segredo. Mas o reality show se tornou palco de protesto para os jurados Ken Jeong e Robin Thicke após ser revelada a participação de Rudy Giuliani, ex-advogado de Donald Trump, que também é acusado de disseminar fake news e contestar as eleições nos Estados Unidos.
Prefeito de Nova York entre 1994 e 2001, o jurista teve licença suspensa no ano passado após tentar reverter o resultado das votações que consagraram Joe Biden. Além disso, Rudy Giuliani foi intimado para depor no comitê do Congresso americano sob acusação de conspirar em favor da invasão ao Capitólio dos Estados Unidos (realizada por apoiadores do ex-presidente).
De acordo com o site Deadline — que revelou as polêmicas dos bastidores, a atriz Jenny McCarthy e a cantora Nicole Scherzinger, que completam o júri da versão estadunidense, continuaram no estúdio e interagiram com o participante. E essa não é a primeira participação controversa do programa, que já levou Sarah Palin, ex-candidata a vice-presidente ligada à extrema direita.
Não foi revelada a fantasia utilizada por Rudy Giuliani no The Masked Singer nem mesmo a música escolhida pelo participante. Com estreia confirmada para o próximo dia 9 de março, a sétima edição do programa irá ao ar no canal Fox, conhecido pela aproximação com o Partido Republicano e ideais conservadores nos EUA, e revelará se o protesto contra Giuliani será exibido.