Dr. Fabiano de Abreu Agrela (MF Press Global) (Dr. Fabiano de Abreu Agrela (MF Press Global)/Divulgação)
Redação Exame
Publicado em 10 de agosto de 2023 às 17h07.
Última atualização em 10 de agosto de 2023 às 17h22.
O Dr. Fabiano de Abreu não é o primo que você quer sentado ao seu lado na mesa de Natal. Isso porque o brasileiro, além de ter um currículo extenso e mais de 200 artigos científicos publicados, é o único do País a ficar entre as 24 pessoas com maior QI do mundo, segundo a ISI Society.
Sociedades restritas de alto QI são grupos seletos que reúnem gênios, ou seja, indivíduos com grandes habilidades cognitivas. Mas, para entrar nelas, só ter QI alto não resolve: é necessário passar por testes rigorosos e obter uma pontuação geral de ao menos 99% — e o brasileiro conseguiu esse feito seis vezes. Membro da Mensa, a mais famosa e antiga sociedade da área, o neurocientista e PhD também faz parte da Intertel, Triple Nine Society, ISPE High IQ Society e Helliq Society.
No entanto, a ISI, na qual Abreu acaba de entrar, é diferente das outras citadas. A sociedade também pede comprovações de feitos que indiquem que o indivíduo é criativo. “Como um músico que cria os arranjos de forma criativa, ou o profissional que cria um conceito inovador para revolucionar o seu negócio”, explica o neurocientista em entrevista à EXAME. A nota de corte é rígida: para entrar, a pontuação precisa ser acima de 99,95%.
No caso de Abreu, os artigos científicos publicados comprovaram sua criatividade à ISI Society. O currículo do brasileiro é extenso: pós-doutor e PhD em Neurociência; Mestre em Psicologia; licenciado em Biologia e História; Tecnólogo em Antropologia e autor de quinze livros, além de participar de diversos grupos de pesquisa nacionais e internacionais.
Mas, afinal, qual o QI do Dr. Fabiano de Abreu? A resposta não é tão simples quanto um só número. O neurocientista realizou três tipos de testes de QI (SD 15, 16 e 24) e atingiu a nota máxima em todos. Os resultados foram 160, 164 e 196 pontos, respectivamente. No geral, a tabela de QI classifica como "gênio" qualquer pontuação acima de 140.
Ao longo da carreira, o neurocientista criou uma assessoria de imprensa que se especializa no segmento acadêmico – ou seja, ajuda outros pesquisadores a virarem referência na mídia, assim como ele é hoje. Entre colunas e artigos acadêmicos, Abreu já fez diversas afirmações sobre o mau uso da internet e até disse que o futebol de Neymar “cairia de produção”, por conta do vício em celular. No fundo, seu interesse maior é o comportamento humano.
“A neurociência surge da necessidade de entender o cérebro humano, principalmente nas questões ligadas às altas habilidades e inteligência”, conta Abreu. “Entender o ser humano sempre foi de muita importância para a minha formação. Inteligência, transtornos mentais, comportamentos, personalidades, tudo fez parte do meu estudo para que conseguisse ajudar os outros com base no meu conhecimento”.
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