O Dia dos Povos Indígenas é apenas uma data comemorativa para celebrar a diversidade cultural do Brasil e de seus povos originários (filipefrazao/Getty Images)
Repórter da Home e Esportes
Publicado em 18 de abril de 2023 às 13h18.
Última atualização em 19 de abril de 2023 às 07h52.
Nesta quarta-feira, 19, é o Dia dos povos indígenas, uma data para lembrar a importância da diversidade cultural dos índios, além de contribuir para a preservação cultural do povo aborígene. A data que homenageia os índios foi criada durante o Estado Novo em 1943, com o nome de Dia do Índio.
A alteração de Dia do Índio para "Dia dos povos indígenas" ocorreu em 2022, através de uma lei sancionada pela então deputada federal, e hoje presidente da Funai, Joenia Wapichana. Segundo ela, a mudança tem o objetivo de explicitar a diversidade das culturas dos povos originários.
A data surgiu na década de 1940 durante o governo Estado Novo de Getúlio Vargas. No dia 19 de abril de 1940, um evento ocorrido no Pátzcuaro, no México, reuniu autoridades de quase todas as nações americanas, com intuito de realizar diversas recomendações de dar mais atenção ao povo indígena. Esse dia ficou conhecido como Dia do Aborígene Americano, dando origem a data comemorativa.
A proposta foi acatada pela ditadura conduzida por Getúlio Vargas, o Estado Novo, e, em 1943, foi estabelecido o decreto-lei nº 5.540.
A escolha do dia 19 de abril é em homenagem ao Dia do Aborígene Americano, onde na data representantes tomaram parte do congresso no México, estipulando uma série de recomendações com objetivo de dar atenção ao povo indígena.
Apesar de ser uma data popular, o dia 19 de abril não é considerado feriado nem ponto facultativo. O Dia dos Povos Indígenas é apenas uma data comemorativa para celebrar a diversidade cultural do Brasil e de seus povos originários.
O queijo cremoso criado em 1911, é originário da palavra “tupi catupiri”, que quer dizer “excelente”
Veio do tupi goanã-pará, que significa uma espécie de baía ou golfo abrigado.
Veio do tupi kari’oka, que significava casa (oka) do homem branco (kari).
Veio do tupi “NHEM”, que quer dizer “Falar”. Os portugueses durante o século XVI, ficavam espantados com o falatório dos índios, portanto popularizaram a expressão “Nhem Nhem Nhem”, que quer dizer, “falar” “falar” “falar”.
Veio do tupi minga’u, que quer dizer comida que gruda.
Do tupi “pa’ra, rio + a'iba, que quer dizer rio não navegável.
Veio do tupi pe’teka, que indica bater com a palma da mão.
Veio do tupi tata’pora, palavra formada de ta’ta, fogo + ‘pora, que brota. Os dicionários registram a forma “tatapora”, porém se popularizou o termo “Catapora” tornando-se palavra oficial nos dicionários.
Veio do tupi pinda’ïwa, formado de pi’nda, anzol + ‘ïwa, vara. Essa expressão, indicava que o índio possui apenas uma vara pra pescar, mostrando que ele estaria na miséria, daí o termo “estar na pindaíba” = “estar na miséria”.
Veio do tupi to’kaya, que quer dizer “casinha” ou “cercado”, local onde o indígena se escondia para surpreender um inimigo.