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Patrícia Pillar relembra o sucesso de 'Cabocla' – novela está de volta à programação da Globo

A segunda versão da obra de Benedito Ruy Barbosa estreia em agosto no 'Edição Especial'

Tony Ramos e Patrícia Pillar interpretaram o casal Boanerges e Emerenciana (Globo/Divulgação)

Tony Ramos e Patrícia Pillar interpretaram o casal Boanerges e Emerenciana (Globo/Divulgação)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 26 de agosto de 2024 às 16h41.

Última atualização em 26 de agosto de 2024 às 16h45.

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A segunda versão da novela "Cabocla", de Benedito Ruy Barbosa, volta à grade da TV Globo na próxima segunda-feira, 26. Exibida pela primeira vez em 2004, o remake, escrito pelas filhas do autor, Edmara e Edilene Barbosa, gira em torno do amor de Zuca, interpretada por Vanessa Giácomo, e do jovem advogado carioca Luís Jerônimo, interpretado por Daniel de Oliveira.

O romance, no entanto, é envolto por disputas políticas. A outra trama central trata da rivalidade entre os dois líderes da região de Vila da Mata, os coronéis Boanerges e Justino, interpretados por Tony Ramos e Mauro Mendonça, respectivamente. A mulher de Boanerges, interpretada por Patrícia Pillar, é Emerenciana. Esperta e com um sexto sentido aguçado, é ela a responsável por descobrir que a filha do casal, Belinha, está apaixonada pelo filho de Justino, o jovem Neco. A partir dessa paixão, várias novas tramas surgem no decorrer dos capítulos. 

À EXAME, a atriz Patrícia Pillar relembrou os bons momentos vividos na época em que gravou a novela.

Veja a entrevista com Patrícia Pílar

Qual a sensação ao saber que 'Cabocla' vai voltar no 'Edição Especial'?

Feliz em saber que essa novela linda estará novamente no ar! Novela leve, com personagens divertidos, muito bem desenhados, que ajudam a revelar um pouco da alma do homem brasileiro e a contar sua história. Temos o prefeito, o padre, o caboclo, o juíz etc, todos muito representativos em relação ao que fomos e ao que somos hoje.

O que esse trabalho significa para você e sua carreira?

Tive a honra e o privilégio de fazer cinco novelas de Benedito Ruy Barbosa e, a meu ver, esse é seu mais belo texto. Os discursos de Boanerges e de Neco no último capítulo são, para mim, dos melhores textos já escritos em novelas.

Quais foram os maiores desafios ao viver a Emerenciana? Você lembra do processo de preparação?

Ela é doce e muito perspicaz, com uma sabedoria que a torna uma mediadora de conflitos e o laço que une os membros da família. Durante nossas primeiras leituras, lembro do momento em que o Tony e eu descobrimos o humor em nossos personagens. Foi muito saboroso curtir o texto dentro dessa perspectiva.

Recorda a cena mais difícil e a mais divertida que fez na novela?

A mais divertida, sem dúvida, foi a do casamento entre Neco (Danton Mello) e Belinha (Regiane Alves)! Todo o elenco estava presente e o grande John Herbert fazia o padre. Ele trocou, por várias vezes, o nome do noivo - e foi um ataque de riso coletivo maravilhoso! Demos muitas gargalhadas e, até hoje, os que estavam em cena acham graça só de lembrar. A cena mais triste foi quando Emerenciana perde o bebê tão esperado, a “rapinha de tacho” (já que seria um filho temporão).

Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?

A convivência com o elenco. Esse foi o grande prazer! E ainda contracenar com uma turma incrível dos veteranos, como Mauro Mendonça, Otávio Augusto, Sebastião Vasconcelos, Zezé Motta, Othon Bastos
Humberto Magnani, John Herbert, Cosme dos Santos e Jussara Freire. Foi inesquecível!

Como era a relação com o elenco que mais contracenou? Alguma recordação especial desses bastidores?

Nos queremos muito bem! Até hoje nos mantemos unidos e nos falamos muito em nosso grupo de WhatsApp. Como foi a repercussão da personagem na época? Até hoje o público fala com você sobre a Emerenciana?
Até hoje as pessoas me falam sobre a Emerenciana. Ela e Boanerges faziam um casal muito unido e amoroso, o que fazia da personagem não só mãe, mas também mulher. Como ele era mais turrão e mais conservador, cabia a Emerenciana fazer o “meio de campo” entre ele e a filha Belinha para que ela pudesse viver seu grande amor com Neco, filho do inimigo número 1 de Boanerges, vivido pelo maravilhoso Mauro Mendonça.

Quais são seus próximos projetos e o que ainda deseja realizar na carreira?

Tenho projetos de cinema para o ano que vem e tenho me dedicado a escrever roteiros, o que é uma aventura deliciosa!

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